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Educação/Vestibular
Terça - 21 de Novembro de 2006 às 13:53
Por: Rosane Brandão

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“Não é a educação que define como a sociedade vive, ela é somente uma prática social”. A frase foi dita pelo professor doutor da Universidade Estadual de São Paulo (Unesp), Luiz Marcelo de Carvalho, durante a conferência “Educando Ambiente no Contexto Escolar e suas Perspectivas”, ocorrida, nesta sexta-feira (17.11), em Sinop.

A conferência faz parte da programação da Formação de Mediadores Pedagógicos do Projeto de Educação Ambiental (PrEA), realizada pela Secretaria de Estado de Educação (Seduc).

O professor Luiz Marcelo fez a observação para lembrar como a escola é tratada diante da sociedade. Conforme ele, é preciso ter uma visão ampla e não ingênua do processo educativo e que a educação deve ser idealizada com consciência dentro das possibilidades e limites. “A Educação e a Educação Ambiental precisam ter uma dimensão fundamentalmente política com as perspectivas que a gente quer”.

“Não podemos reduzir as discussões sobre educação em questão de como fazer, o importante é definir os nossos objetivos para os trabalhos de educação ambiental e, a partir deles escolher caminhos que assegurem um trabalho crescente”.

Ele sugeriu ainda alguns princípios para a prática da Educação Ambiental nas escolas “É preciso envolver conhecimentos, valores e posicionamentos políticos de diferentes campos do saber e ainda promover a participação ativa de todos os envolvidos no processo”.

Em relação ao procedimento pedagógico da Educação Ambiental desenvolvido nas escolas ele propõe que seja feita uma preparação, com roteiro e sistematização do que o professor pretende aplicar. Os trabalhos de campo, segundo ele, precisam ser motivadores. “O professor deve convidar os alunos para ter um olhar diferenciado, onde ele seja incentivado a explorar o que está ao seu redor”.

O desmatamento e a destruição dos rios foram lembrados, como um dos principais descasos em relação ao meio ambiente. “Uma mata madura, que se desenvolveu de forma primária, leva milhões de ano para formar, mas depois de destruída jamais será reconstituída, ou seja, isso é irreversível”, observou o professor. “O reflorestamento não substitui essa mata, pois ele cria uma mata secundária, que jamais será a mesma”, acrescentou.





Fonte: Da Assessoria

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