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Ceope realiza capacitação em fissuras labiopalatais
A Secretaria de Estado de Saúde (Ses) realizou, durante toda a manhã de hoje (17.11), uma capacitação sobre Odontologia para Pacientes com Fissuras Labiopalatais. O curso, destinado a odontólogos do Centro Estadual de Odontologia para Pacientes Especiais (Ceope), de clínicas particulares e servidores da rede pública, reuniu mais de 40 pessoas na Escola de Saúde Pública da Ses, no bairro Coophema e foi ministrado por Karina Mirela Ribeiro Pinto Alves, Mestre em fissuras labiopalatais do Hospital de Anomalias Crânios-faciais de Bauru, mais conhecido como Centrinho, que é referência em anomalias desse tipo para toda a América Latina. Karina Alves também é professora na Universidade Estadual Paulista (Unesp).
Na mesma manhã, que marcou a primeira edição do programa Educação Continuada, do Ceope, a técnica Maria Cristina Viana de Arruda, proferiu palestra sobre Anemia Falciforme.
A diretora-geral do Ceope, Daniely Beatrice, disse que o objetivo da capacitação é atualizar servidores da Saúde do Estado para a necessidade de desmistificar o atendimento da doença. “Esse curso destaca a preocupação da Saúde do Estado em proporcionar educação continuada não só aos profissionais do Ceope, mas a todos os que se interessam pela reabilitação e tratamento das fissuras labiopalatais, com ênfase na parte odontológica, bem como o monitoramento e a busca de novos casos que devem ser encaminhados para o serviço que o Estado presta,” explicou a diretora.
A Secretaria de Estado de Saúde mantém um convênio com o Hospital Geral Universitário (HGU) em que realiza cirurgias de recomposição de fissuras labiopalatais. Antes da celebração do convênio todos os casos de Mato Grosso eram encaminhados para Bauru(SP), o maior centro de tratamento de cirurgias labiopalatais do país.”Desde a abertura desses serviços Mato Grosso já realizou 61 cirurgias, com sucesso, indo desde a correção da má formação à reabilitação da fala e, em muitos casos, todo o tratamento odontológico necessário. O fato inédito para Mato Grosso, foi a operação de uma paciente da terceira idade, Maria Pedroso de Lima, de 72 anos, que além da cirurgia de correção, que foi um sucesso total, surpreendeu na fisioterapia da fala e na correção de toda a arcada dentária”, comentou Daniely Beatrice
Karina Alves explicou que o segredo do tratamento das fissuras labiopalatais, conforme é praticada no Centrinho de Bauru, é o mesmo do método usado pelo Ceope no atendimento a pacientes especiais, uma equipe multidisciplinar de atendimento. “A equipe multidisciplinar do Centrinho, assim como a do Ceope, é composta por cirurgiões plásticos, fonoaudiólogos, otorrinolaringologistas, fisioterapeutas, pediatras e nutricionistas além de psicólogos e enfermeiros especializados em higiene de crianças com fissuras labiopalatais”, comentou.
A primeira cirurgia labiopalatal ocorre, normalmente, aos três meses de vida da criança sendo necessário, para tanto, que ela tenha um mínimo de 5 quilos de peso. Nos casos em que a criança tem palato aberto, uma segunda cirurgia corretiva é realizada quando ela tem um ano de vida. Quando ela precisa de um enxerto ósseo outra cirurgia é feita aos 8 anos de idade. “Durante todo o tempo o pediatra vai acompanhar o tratamento, junto com os demais profissionais da equipe”, lembrou Karina Alves.
Causas –
Karina Alves disse que não existe um fator único que provoque o surgimento de uma fissura labiopalatal na criança. “Sabe-se que, quando ocorre, começa na terceira semana de vida intra-uterina e se completa na décima semana”, explicou a especialista. O consumo de álcool e outras drogas, infecções viróticas como a rubéola, nutrição deficiente, estresse, uso do fumo e até efeitos colaterais de medicamentos são alistados, segundo Karina Alves, como possíveis causas do surgimento de fissuras labiopalatais. Pais que apresentem a anomalia aumentam a possibilidade de que ela surja nos filhos.
Segundo a diretora-geral do Ceope, Daniely Beatrice, estatísticas indicam que, em todo o mundo, a anomalia ocorre na proporção de um caso em cada mil nascimentos. No Brasil essa relação desce para um caso em 650 nascimentos. “Em Mato Grosso ainda não temos números específicos sobre fissuras labiopalatais, mas muitos adultos com essas anomalias têm procurado o Ceope e tem recebido cuidados médicos”, informou.
Ceope
O Centro Estadual de Odontologia para Pacientes Especiais (Ceope), é o terceiro centro de odontologia da rede pública do pais, mas é o maior em estrutura física. No ano passado o Ceope atendeu a 1.519 pacientes, realizando 2.628 procedimentos entre citologias e biópsias de cavidade bucal, além de 61 cirurgias odontológicas em âmbito hospitalar. O serviço social do Ceope também realizou, durante o ano que passou, 12.175 procedimentos como agendamento de consultas, exames complementares, agendamento pré-cirúrgico, sensibilização para casos de tratamento interrompido, entrevistas de orientação social.
Capacitações realizadas na Capital também foram levadas para o interior do Estado. Mais do que 225 profissionais, entre dentistas e técnicos de higiene dental de várias cidades do interior mato-grossense receberam qualificação promoção de saúde e prevenção ao câncer bucal, epidemiologia, semiologia, lesões pré-cancerizáveis, biópsias e atendimento odontológico para portadores de necessidades especiais, durante o ano de 2005.
Na mesma manhã, que marcou a primeira edição do programa Educação Continuada, do Ceope, a técnica Maria Cristina Viana de Arruda, proferiu palestra sobre Anemia Falciforme.
A diretora-geral do Ceope, Daniely Beatrice, disse que o objetivo da capacitação é atualizar servidores da Saúde do Estado para a necessidade de desmistificar o atendimento da doença. “Esse curso destaca a preocupação da Saúde do Estado em proporcionar educação continuada não só aos profissionais do Ceope, mas a todos os que se interessam pela reabilitação e tratamento das fissuras labiopalatais, com ênfase na parte odontológica, bem como o monitoramento e a busca de novos casos que devem ser encaminhados para o serviço que o Estado presta,” explicou a diretora.
A Secretaria de Estado de Saúde mantém um convênio com o Hospital Geral Universitário (HGU) em que realiza cirurgias de recomposição de fissuras labiopalatais. Antes da celebração do convênio todos os casos de Mato Grosso eram encaminhados para Bauru(SP), o maior centro de tratamento de cirurgias labiopalatais do país.”Desde a abertura desses serviços Mato Grosso já realizou 61 cirurgias, com sucesso, indo desde a correção da má formação à reabilitação da fala e, em muitos casos, todo o tratamento odontológico necessário. O fato inédito para Mato Grosso, foi a operação de uma paciente da terceira idade, Maria Pedroso de Lima, de 72 anos, que além da cirurgia de correção, que foi um sucesso total, surpreendeu na fisioterapia da fala e na correção de toda a arcada dentária”, comentou Daniely Beatrice
Karina Alves explicou que o segredo do tratamento das fissuras labiopalatais, conforme é praticada no Centrinho de Bauru, é o mesmo do método usado pelo Ceope no atendimento a pacientes especiais, uma equipe multidisciplinar de atendimento. “A equipe multidisciplinar do Centrinho, assim como a do Ceope, é composta por cirurgiões plásticos, fonoaudiólogos, otorrinolaringologistas, fisioterapeutas, pediatras e nutricionistas além de psicólogos e enfermeiros especializados em higiene de crianças com fissuras labiopalatais”, comentou.
A primeira cirurgia labiopalatal ocorre, normalmente, aos três meses de vida da criança sendo necessário, para tanto, que ela tenha um mínimo de 5 quilos de peso. Nos casos em que a criança tem palato aberto, uma segunda cirurgia corretiva é realizada quando ela tem um ano de vida. Quando ela precisa de um enxerto ósseo outra cirurgia é feita aos 8 anos de idade. “Durante todo o tempo o pediatra vai acompanhar o tratamento, junto com os demais profissionais da equipe”, lembrou Karina Alves.
Causas –
Karina Alves disse que não existe um fator único que provoque o surgimento de uma fissura labiopalatal na criança. “Sabe-se que, quando ocorre, começa na terceira semana de vida intra-uterina e se completa na décima semana”, explicou a especialista. O consumo de álcool e outras drogas, infecções viróticas como a rubéola, nutrição deficiente, estresse, uso do fumo e até efeitos colaterais de medicamentos são alistados, segundo Karina Alves, como possíveis causas do surgimento de fissuras labiopalatais. Pais que apresentem a anomalia aumentam a possibilidade de que ela surja nos filhos.
Segundo a diretora-geral do Ceope, Daniely Beatrice, estatísticas indicam que, em todo o mundo, a anomalia ocorre na proporção de um caso em cada mil nascimentos. No Brasil essa relação desce para um caso em 650 nascimentos. “Em Mato Grosso ainda não temos números específicos sobre fissuras labiopalatais, mas muitos adultos com essas anomalias têm procurado o Ceope e tem recebido cuidados médicos”, informou.
Ceope
O Centro Estadual de Odontologia para Pacientes Especiais (Ceope), é o terceiro centro de odontologia da rede pública do pais, mas é o maior em estrutura física. No ano passado o Ceope atendeu a 1.519 pacientes, realizando 2.628 procedimentos entre citologias e biópsias de cavidade bucal, além de 61 cirurgias odontológicas em âmbito hospitalar. O serviço social do Ceope também realizou, durante o ano que passou, 12.175 procedimentos como agendamento de consultas, exames complementares, agendamento pré-cirúrgico, sensibilização para casos de tratamento interrompido, entrevistas de orientação social.
Capacitações realizadas na Capital também foram levadas para o interior do Estado. Mais do que 225 profissionais, entre dentistas e técnicos de higiene dental de várias cidades do interior mato-grossense receberam qualificação promoção de saúde e prevenção ao câncer bucal, epidemiologia, semiologia, lesões pré-cancerizáveis, biópsias e atendimento odontológico para portadores de necessidades especiais, durante o ano de 2005.
Fonte:
Da Assessoria
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/259422/visualizar/
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