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ESPECIAL-Matéria-prima para usina prevê insumos da agricultura familiar
Barra do Bugres, MT – A primeira usina de biodiesel de Mato Grosso, que entra em operação a partir dessa terça-feira (21) em Barra do Bugres inicia a produção com o desenvolvimento de um projeto para aquisição de matéria-prima oleaginosa de pequenos produtores da agricultura familiar.
Através do Consórcio dos Municípios da Bacia do Alto Paraguai, coordenado pela Secretaria de Estado de Desenvolvimento Rural, para o projeto que conta com apoio do Ministério do Desenvolvimento Agrário, a usina Barralcool vai fornecer sementes de pinhão manso e girassol aos pequenos agricultores que farão o plantio, colheita e fornecimento da produção à usina.
De acordo com o diretor-presidente da Barralcool, João Petroni, intenção da empresa é trabalhar com até duas mil famílias nesse projeto estimulando a agricultura familiar na região com a produção de matérias-primas com condições de serem desenvolvidas com baixo custo. É o caso do pinhão manso que representa uma das melhores relações custo-benefício com cultura perene, vida útil de até cinqüenta anos e colheita manual, sem necessidade de maquinários que podem onerar a produção.
Para início do projeto, a Barralcool já forneceu sementes de girassol e pinhão a pequenos agricultores dos municípios de Itanhangá e Ipiranga do Norte. “Nossa expectativa é aumentar gradativamente o número de famílias beneficiadas com o projeto até atingir duas mil, proporcionando alternativa de trabalho e emprego e ainda gerando renda”, explicou o diretor da usina.
Conforme Petroni, a parceria com o Ministério do Desenvolvimento Agrário permite que a empresa possa participar de leilões da ANP mediante a utilização de 10% da produção oriunda de agricultores familiares.
AGRICULTURA FAMILIAR
A iniciativa apoiada pelo Governo do Estado partiu da necessidade de encontrar na região opção de renda para a pequena propriedade por meio das cadeias produtivas dos consórcios intermunicipais de desenvolvimento econômico e social. Na região o consórcio é formado por treze Municípios: Diamantino, Alto Paraguai, Nortelândia, Arenápolis, Denise, Santo Afonso, Nova Marilândia, Barra do Bugres, Porto Estrela, Nova Olímpia, Tangará da Serra, São José do Rio Claro e Campo Novo dos Parecis.
Na região, os agricultores familiares e assentados da reforma agrária já iniciaram o preparo da terra para o primeiro plantio do pinhão manso. Essa primeira etapa do trabalho envolve cerca de 560 famílias do Consórcio do Alto Paraguai e a área plantada deve chegar a 3,2 mil hectares.
Através de convênio com esses municípios, a usina oferece assistência técnica, garantia da compra da produção e insumos básicos para a implantação das lavouras. Os agricultores entram com a terra e a mão-de-obra.
Segundo o diretor de biodiesel da Barralcool, Sílvio Rangel, apesar de ser experimental, já que não existe produção em grande escala do pinhão manso em Mato Grosso, é um projeto economicamente viável e de grande abrangência social.
PINHÃO MANSO
Planta desconhecida pela maioria da população mato-grossense, o pinhão manso concentra em seus frutos até 40% de óleo. Por este motivo, além de ser uma cultura existente de forma espontânea em áreas de solos pouco férteis e de clima desfavorável à maioria das culturas alimentares tradicionais, o pinhão pode ser considerado uma das mais promissoras oleaginosas nas regiões Centro-Oeste, Sudeste e Nordeste do Brasil para substituir o diesel de petróleo. Uma das vantagens: a planta não é afetada (até o presente) por nenhuma praga e é altamente resistente a doenças e os insetos não a atacam, pois ela segrega um leite que queima.
MERCADO
Atualmente, Mato Grosso consome 2,7 bilhões de litros de combustível por ano. Desse total, 2 bilhões são gastos somente na atividade agrícola. Com a produção de biodiesel, os produtores vão adquirir um combustível mais barato e menos poluente. O biodiesel é produzido a partir de óleos vegetais ou gorduras animais e é apontado como uma alternativa ao óleo diesel, produto derivado do petróleo. Por ser um combustível que não polui o meio ambiente e como fonte de energia renovável, é tido como uma solução de problemas ambientais, como o efeito estufa e a poluição das grandes cidades.
O biodiesel pode ser produzido a partir de gorduras animais ou de óleos vegetais, existindo dezenas de espécies vegetais no Brasil que podem ser utilizadas, tais como mamona, dendê (palma), girassol, babaçu, amendoim, pinhão manso, soja e outras.
Para o governador Blairo Maggi, a possibilidade da Petrobrás desenvolver em breve o programa brasileiro do biodiesel, produzido a partir de óleos vegetais, colocará Mato Grosso numa situação de destaque no cenário nacional. Ele afirma que a produção do diesel a partir dos óleos tem imensas possibilidades para se transformar em alternativa energética para o Brasil e o mundo. “O biodiesel é um combustível limpo e não causa poluição e com essa nova matriz energética a ser adotada pelo País, Mato Grosso passa a ser um dos principais fornecedores da matéria prima utilizada na produção do biodiesel”, destacou.
“São novas possibilidades que alargam as perspectivas do Estado na construção desse novo perfil econômico e diversificação econômica”, ressaltou Maggi.
Através do Consórcio dos Municípios da Bacia do Alto Paraguai, coordenado pela Secretaria de Estado de Desenvolvimento Rural, para o projeto que conta com apoio do Ministério do Desenvolvimento Agrário, a usina Barralcool vai fornecer sementes de pinhão manso e girassol aos pequenos agricultores que farão o plantio, colheita e fornecimento da produção à usina.
De acordo com o diretor-presidente da Barralcool, João Petroni, intenção da empresa é trabalhar com até duas mil famílias nesse projeto estimulando a agricultura familiar na região com a produção de matérias-primas com condições de serem desenvolvidas com baixo custo. É o caso do pinhão manso que representa uma das melhores relações custo-benefício com cultura perene, vida útil de até cinqüenta anos e colheita manual, sem necessidade de maquinários que podem onerar a produção.
Para início do projeto, a Barralcool já forneceu sementes de girassol e pinhão a pequenos agricultores dos municípios de Itanhangá e Ipiranga do Norte. “Nossa expectativa é aumentar gradativamente o número de famílias beneficiadas com o projeto até atingir duas mil, proporcionando alternativa de trabalho e emprego e ainda gerando renda”, explicou o diretor da usina.
Conforme Petroni, a parceria com o Ministério do Desenvolvimento Agrário permite que a empresa possa participar de leilões da ANP mediante a utilização de 10% da produção oriunda de agricultores familiares.
AGRICULTURA FAMILIAR
A iniciativa apoiada pelo Governo do Estado partiu da necessidade de encontrar na região opção de renda para a pequena propriedade por meio das cadeias produtivas dos consórcios intermunicipais de desenvolvimento econômico e social. Na região o consórcio é formado por treze Municípios: Diamantino, Alto Paraguai, Nortelândia, Arenápolis, Denise, Santo Afonso, Nova Marilândia, Barra do Bugres, Porto Estrela, Nova Olímpia, Tangará da Serra, São José do Rio Claro e Campo Novo dos Parecis.
Na região, os agricultores familiares e assentados da reforma agrária já iniciaram o preparo da terra para o primeiro plantio do pinhão manso. Essa primeira etapa do trabalho envolve cerca de 560 famílias do Consórcio do Alto Paraguai e a área plantada deve chegar a 3,2 mil hectares.
Através de convênio com esses municípios, a usina oferece assistência técnica, garantia da compra da produção e insumos básicos para a implantação das lavouras. Os agricultores entram com a terra e a mão-de-obra.
Segundo o diretor de biodiesel da Barralcool, Sílvio Rangel, apesar de ser experimental, já que não existe produção em grande escala do pinhão manso em Mato Grosso, é um projeto economicamente viável e de grande abrangência social.
PINHÃO MANSO
Planta desconhecida pela maioria da população mato-grossense, o pinhão manso concentra em seus frutos até 40% de óleo. Por este motivo, além de ser uma cultura existente de forma espontânea em áreas de solos pouco férteis e de clima desfavorável à maioria das culturas alimentares tradicionais, o pinhão pode ser considerado uma das mais promissoras oleaginosas nas regiões Centro-Oeste, Sudeste e Nordeste do Brasil para substituir o diesel de petróleo. Uma das vantagens: a planta não é afetada (até o presente) por nenhuma praga e é altamente resistente a doenças e os insetos não a atacam, pois ela segrega um leite que queima.
MERCADO
Atualmente, Mato Grosso consome 2,7 bilhões de litros de combustível por ano. Desse total, 2 bilhões são gastos somente na atividade agrícola. Com a produção de biodiesel, os produtores vão adquirir um combustível mais barato e menos poluente. O biodiesel é produzido a partir de óleos vegetais ou gorduras animais e é apontado como uma alternativa ao óleo diesel, produto derivado do petróleo. Por ser um combustível que não polui o meio ambiente e como fonte de energia renovável, é tido como uma solução de problemas ambientais, como o efeito estufa e a poluição das grandes cidades.
O biodiesel pode ser produzido a partir de gorduras animais ou de óleos vegetais, existindo dezenas de espécies vegetais no Brasil que podem ser utilizadas, tais como mamona, dendê (palma), girassol, babaçu, amendoim, pinhão manso, soja e outras.
Para o governador Blairo Maggi, a possibilidade da Petrobrás desenvolver em breve o programa brasileiro do biodiesel, produzido a partir de óleos vegetais, colocará Mato Grosso numa situação de destaque no cenário nacional. Ele afirma que a produção do diesel a partir dos óleos tem imensas possibilidades para se transformar em alternativa energética para o Brasil e o mundo. “O biodiesel é um combustível limpo e não causa poluição e com essa nova matriz energética a ser adotada pelo País, Mato Grosso passa a ser um dos principais fornecedores da matéria prima utilizada na produção do biodiesel”, destacou.
“São novas possibilidades que alargam as perspectivas do Estado na construção desse novo perfil econômico e diversificação econômica”, ressaltou Maggi.
Fonte:
Da Redação
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