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Economia
Terça - 21 de Novembro de 2006 às 13:06

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O faturamento real das micro e pequenas empresas do varejo paulista apresentou crescimento de 9,5% em setembro, em relação ao mesmo período de 2005. De acordo com a Pesquisa Conjuntural do Pequeno Varejo (PCPV), divulgada hoje pela Federação do Comércio do Estado de São Paulo (Fecomercio-SP), foi o segundo melhor movimento de alta de 2006, atrás apenas do aumento verificado em janeiro, de 11,1%, sobre o mesmo mês do ano passado.

No confronto entre setembro e agosto de 2006, a PCPV apurou queda de 3,9% no faturamento real das companhias de micro e pequeno porte. Nos primeiros nove meses deste ano, entretanto, o setor acumulou alta de 8,1%.

Segundo o presidente da Fecomercio-SP, Abram Szajman, o País pode estar iniciando um processo de aquecimento da economia. "Esperamos que seja, de fato, um aquecimento sustentado e não apenas uma bolha de crescimento", ponderou.

Segmentos

Na análise por segmento, a PCPV mostrou que, mais uma vez, o de Vestuário, Tecidos e Calçados apresentou seu melhor desempenho do ano, com alta de 18,4% em setembro, na comparação com o mesmo período do ano passado, influenciado pelo aumento da renda e pela expansão do crédito. No acumulado de 2006, o grupo lidera entre os demais pesquisados, com alta de 15,7%.

Outros segmentos com elevação no faturamento real foram Móveis e Decorações (15,3%); Eletrônicos (10,7%); Alimentos e Bebidas (8,4%); e Autopeças e Acessórios (4,2%).

Na outra ponta, as quedas do período analisado ficaram por conta de Materiais de Construção (-12,1%) e Farmácias e Perfumarias (-3,1%). O primeiro, que tem o pior resultado no acumulado do ano (baixa de 12,4%), não consegue alavancar as vendas porque depende de linhas de crédito específicas para o benefício de pequenas reformas e pequenos investimentos imobiliários, conforme destacou a Fecomercio-SP. Já o segundo continua enfrentando a forte concorrência com as grandes redes distribuidoras.

Na comparação mensal de segmentos, o levantamento apontou que, dos sete pesquisados, seis registraram desempenho negativo: Materiais de Construção (-12,7%); Vestuário, Tecidos e Calçados (-5,2%); Alimentos e Bebidas (-2,3%); Autopeças e Acessórios (-2,2%); Eletrônicos (-1,3%); e Farmácias e Perfumarias (-0,3%). A exceção ficou com Móveis e Decorações, que registrou oscilação positiva de 0,7%.

A PCPV é apurada mensalmente pela Fecomercio-SP com dados desde 2004 que são coletados em cerca de 600 estabelecimentos comerciais no Estado de São Paulo.





Fonte: AE

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