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Pode faltar combustível na Argentina por causa de greve
Buenos Aires - A Argentina poderá sofrer um desabastecimento de combustíveis dentro de 48 horas por causa de uma greve de 20 mil trabalhadores das refinarias de todo o país, deflagrada ontem à noite. A greve ocorre logo depois da paralisação dos trabalhadores da área de produção petrolífera das províncias patagônias (Santa Cruz, Neuquén, Chubut), na semana passada, que deixou o Chile e as grandes indústrias argentinas sem gás por 24 horas. Ambos os movimentos reivindicam compensações pela cobrança do Imposto de Renda sobre os salários, referente à alimentação e transporte.
Segundo o secretário-geral da Federação de Petróleo e Gás Privado, Alberto Roberti, as refinarias de Repsol, Petrobras, Esso e Shell estão completamente paralisadas. Roberti afirmou que se o movimento continuar nas próximas 48 horas, haverá falta de combustíveis. Na última sexta-feira, as companhias decidiram conceder uma compensação que varia entre 100 a 600 pesos (US$ 32,25 a US$ 193,54) para acabar com a greve do pessoal de base. A concessão terminou com a greve de uma parte dos funcionários, mas alguns setores de chefia ampliaram suas reivindicações e continuam negociando.
A compensação oferecida pelas companhias e a concessão do governo de reduzir os descontos no IR sobre os salários tem provocado um efeito dominó. Outros sindicatos estão reivindicando os mesmos benefícios, como o dos caminhoneiros do setor petrolífero, que já ameaçam com a paralisação de suas atividades ainda nesta semana. (Marina Guimarães)
Segundo o secretário-geral da Federação de Petróleo e Gás Privado, Alberto Roberti, as refinarias de Repsol, Petrobras, Esso e Shell estão completamente paralisadas. Roberti afirmou que se o movimento continuar nas próximas 48 horas, haverá falta de combustíveis. Na última sexta-feira, as companhias decidiram conceder uma compensação que varia entre 100 a 600 pesos (US$ 32,25 a US$ 193,54) para acabar com a greve do pessoal de base. A concessão terminou com a greve de uma parte dos funcionários, mas alguns setores de chefia ampliaram suas reivindicações e continuam negociando.
A compensação oferecida pelas companhias e a concessão do governo de reduzir os descontos no IR sobre os salários tem provocado um efeito dominó. Outros sindicatos estão reivindicando os mesmos benefícios, como o dos caminhoneiros do setor petrolífero, que já ameaçam com a paralisação de suas atividades ainda nesta semana. (Marina Guimarães)
Fonte:
Agência de Notícias
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/259465/visualizar/
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