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Internacional
Terça - 21 de Novembro de 2006 às 10:27

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Cerca de 30 ativistas do Greenpeace realizam protestam em frente a uma empresa do Grupo Bayer que trabalha com milho na zona sul de São Paulo. O protesto é contra um pedido feito pela companhia à Comissão Técnica Nacional de Biossegurança (CTNBio) para que seja liberado comercialmente um tipo de semente de milho transgênico no Brasil.

Os manifestantes ocuparam um jardim em frente à empresa. Vestidos de macacão amarelo e usando máscaras de oxigênio, eles fazem uma simulação de plantação de milho. De acordo com o Greenpeace, esse tipo de milho, além de trazer prejuízos à saúde, também provoca danos ao meio ambiente. A coordenadora da campanha de engenharia genética da entidade, Gabriela Vuolo, afirmou, por outro lado, que a Bayer tem interesses comerciais na liberação da semente transgênica.

Para Gabriela, as empresas de biotecnologia tentam vender a idéia de que suas produções são mais eficientes, mas, na realidade, não é isso o que acontece. "Elas dizem que vai ser mais produtivo, porém não é o que ocorre. Esse milho, por exemplo, foi fabricado para ser resistente ao agrotóxico. Então, a Bayer vende o seu milho, patenteado, e vende o agrotóxico também. O agricultor compra as duas coisas, a empresa lucra mais, mas o produtor não vai lucrar mais nada".

Sobre os problemas à saúde e ao meio ambiente, Gabriela falou que, entre outros males, esse milho transgênico pode provocar náusea, diarréia, nascimento de fetos prematuros e até abortos. A CTNBio vai analisar amanhã o pedido feito pela Bayer sobre a liberação dessa semente transgênica de milho. (Paulo Zulino)





Fonte: Agência de Notícias

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