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Acusado de matar idosos queria roubar para pagar IPTU
São Paulo - Falta de dinheiro para pagar as parcelas do Imposto Predial e Territorial Urbano (IPTU). Esse foi o motivo alegado pelo desempregado Luís Eduardo Cirino, de 29 anos, para invadir, na sexta-feira, a casa da Rua Caiová, em Perdizes, onde assassinou Sebastião Estevão Tavares, de 71 anos, e Hilda Gonçalves, de 67. Na residência de Cirino, policiais encontraram indícios que podem derrubar essa versão - uma TV e uma espada ninja furtados em outras ocasiões de casas da região.
A alegação da dívida foi feita ontem por Cirino durante a reconstituição do crime, realizada por peritos e policiais do Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP). Mas o que impressionou os investigadores foi a frieza de Cirino. Horas depois do crime, enquanto o filho do casal Rogério Gonçalves Tavares era apontado pela polícia como um dos principais suspeitos, ele se misturou aos curiosos em frente da casa das vítimas e conversou com policiais civis e militares.
Cirino morava com duas irmãs e a mãe em uma casa construída em um terreno da Rua Havaí (nos fundos da residência das vítimas).
"Cirino e sua família moram aqui há mais de dez anos. O problema é que o dono do terreno morreu. Com isso, a família foi ficando", contou o advogado do acusado, Yvan Gomes Miguel.
Segundo ele, o cliente estava tentando regularizar sua situação na Prefeitura. Ele pretendia requerer o terreno por usucapião (que garante a posse a pessoas que moram durante muito tempo num imóvel). "Ele não tinha a intenção de matar. Entrou para furtar e pagar as parcelas do IPTU", disse.
No dia do crime, Cirino pegou uma faca em sua casa. Além disso, estaria usando uma máscara. De madrugada, pulou o muro de dois vizinhos até alcançar a residência ao lado. Lá, Cirino teria esperado das 2 até as 6 horas - horário em que os sensores de alarme estariam desligados. Só então, ele pulou para a residência das vítimas.
O advogado disse que seu cliente decidiu se entregar porque não conseguia dormir e não podia imaginar a culpa recaindo sobre o filho do casal. (Gilberto Amendola e Josmar Jozino)
A alegação da dívida foi feita ontem por Cirino durante a reconstituição do crime, realizada por peritos e policiais do Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP). Mas o que impressionou os investigadores foi a frieza de Cirino. Horas depois do crime, enquanto o filho do casal Rogério Gonçalves Tavares era apontado pela polícia como um dos principais suspeitos, ele se misturou aos curiosos em frente da casa das vítimas e conversou com policiais civis e militares.
Cirino morava com duas irmãs e a mãe em uma casa construída em um terreno da Rua Havaí (nos fundos da residência das vítimas).
"Cirino e sua família moram aqui há mais de dez anos. O problema é que o dono do terreno morreu. Com isso, a família foi ficando", contou o advogado do acusado, Yvan Gomes Miguel.
Segundo ele, o cliente estava tentando regularizar sua situação na Prefeitura. Ele pretendia requerer o terreno por usucapião (que garante a posse a pessoas que moram durante muito tempo num imóvel). "Ele não tinha a intenção de matar. Entrou para furtar e pagar as parcelas do IPTU", disse.
No dia do crime, Cirino pegou uma faca em sua casa. Além disso, estaria usando uma máscara. De madrugada, pulou o muro de dois vizinhos até alcançar a residência ao lado. Lá, Cirino teria esperado das 2 até as 6 horas - horário em que os sensores de alarme estariam desligados. Só então, ele pulou para a residência das vítimas.
O advogado disse que seu cliente decidiu se entregar porque não conseguia dormir e não podia imaginar a culpa recaindo sobre o filho do casal. (Gilberto Amendola e Josmar Jozino)
Fonte:
Agência de Notícias
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/259480/visualizar/
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