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Empresas destes dois países e os controladores do jogo em Minas Gerais, Rio Grande do Sul e Rio de Janeiro participaram da consulta pública
Chineses e italianos de olho na Lemat
Empresas da China e Itália estão entre as cinco concorrentes para exploração da Loteria do Estado de Mato Grosso (Lemat) que se apresentaram na consulta pública que aconteceu ontem (11) na Assembleia Legislativa. A mesma licitação havia sido cancelada pelo governador Silval Barbosa (PMDB) em abril de 2011 após a descoberta de que o bicheiro Carlinhos Cachoeira pretendia ter o controle da concessão.
Além das concorrentes internacionais, devem participar da licitação, que deve ser lançada daqui a cerca de 30 dias, as concessionárias que administram as loterias estaduais do Rio de Janeiro (Embrasa), Minas Gerais (Intralot), e Rio Grande do Sul (Home Loterias).
O presidente da Federação das Empresas Brasileiras de Lotéricas (Febralot), Ricardo Amado Costa, afirmou que um dos casos de mais sucesso no país é o da loteria de Minas Gerais, que está sob administração da empresa Intralot desde março de 2010. “A adesão da população foi o fator que trouxe sucesso à iniciativa”, conta.
Ricardo Costa ressalta ainda que o “fator regional” fará da Loteria Estadual uma concorrente da loteria da Caixa Econômica Federal, e que isso trará como reflexo uma maior arrecadação. “A Caixa arrecada no país R$ 11 bilhões, e nada vem para os estados. Só em Mato Grosso no ano passado foram arrecadados R$ 250 milhões, e o Estado não viu um tostão diretamente.”
Ao ser questionado sobre as regras do edital, o presidente da Lemat, Manoel Antônio Garcia Palma, o “Toco Palma”, afirmou não poder revelar os detalhes, mas adianta que estará previsto que haja a exploração dos onze tipos de loterias utilizados pela Caixa Econômica Federal.
Para o presidente da Federação, será impossível que de imediato a empresa implemente todas estas formas de loteria. “Recomendamos que esteja previsto no edital que em pelo menos três meses se inicie três ou quatro modalidades”, conta.
Em 2011, o governador Silval Barbosa (PMDB) reativou a Lemat e lançou edital para a concessão do serviço de exploração das loterias no Estado. Porém na operação Monte Carlo, interceptações telefônicas feitas pela Polícia Federal (PF) revelaram que o grupo do bicheiro Carlinhos Cachoeira, acusado de comandar um esquema de jogo em Goiás e de ter influência sobre políticos daquele Estado, afirmava que iria assumir o controle da recém-recriada Lemat.
No Estado, a Lemat foi criada por decreto em 1954, antes da Lei que regulamenta a prática de loterias no país, por isso, Mato Grosso está entre os 12 estados que podem exercer livremente a prática. Já tem a exploração de loterias estaduais o Rio de Janeiro, Minas Gerais, Paraíba, Ceará e Pernambuco, e estão em ativação agora Santa Catarina, Rio Grande do Sul, Mato Grosso e Paraná.
A loteria pública surgiu com a Lei 204 de 1967, que prevê a livre exploração de loterias pelos municípios, para arrecadação de verba com destinação vinculada, ou seja, com finalidade específica, como gastos sociais.
Além das concorrentes internacionais, devem participar da licitação, que deve ser lançada daqui a cerca de 30 dias, as concessionárias que administram as loterias estaduais do Rio de Janeiro (Embrasa), Minas Gerais (Intralot), e Rio Grande do Sul (Home Loterias).
O presidente da Federação das Empresas Brasileiras de Lotéricas (Febralot), Ricardo Amado Costa, afirmou que um dos casos de mais sucesso no país é o da loteria de Minas Gerais, que está sob administração da empresa Intralot desde março de 2010. “A adesão da população foi o fator que trouxe sucesso à iniciativa”, conta.
Ricardo Costa ressalta ainda que o “fator regional” fará da Loteria Estadual uma concorrente da loteria da Caixa Econômica Federal, e que isso trará como reflexo uma maior arrecadação. “A Caixa arrecada no país R$ 11 bilhões, e nada vem para os estados. Só em Mato Grosso no ano passado foram arrecadados R$ 250 milhões, e o Estado não viu um tostão diretamente.”
Ao ser questionado sobre as regras do edital, o presidente da Lemat, Manoel Antônio Garcia Palma, o “Toco Palma”, afirmou não poder revelar os detalhes, mas adianta que estará previsto que haja a exploração dos onze tipos de loterias utilizados pela Caixa Econômica Federal.
Para o presidente da Federação, será impossível que de imediato a empresa implemente todas estas formas de loteria. “Recomendamos que esteja previsto no edital que em pelo menos três meses se inicie três ou quatro modalidades”, conta.
Em 2011, o governador Silval Barbosa (PMDB) reativou a Lemat e lançou edital para a concessão do serviço de exploração das loterias no Estado. Porém na operação Monte Carlo, interceptações telefônicas feitas pela Polícia Federal (PF) revelaram que o grupo do bicheiro Carlinhos Cachoeira, acusado de comandar um esquema de jogo em Goiás e de ter influência sobre políticos daquele Estado, afirmava que iria assumir o controle da recém-recriada Lemat.
No Estado, a Lemat foi criada por decreto em 1954, antes da Lei que regulamenta a prática de loterias no país, por isso, Mato Grosso está entre os 12 estados que podem exercer livremente a prática. Já tem a exploração de loterias estaduais o Rio de Janeiro, Minas Gerais, Paraíba, Ceará e Pernambuco, e estão em ativação agora Santa Catarina, Rio Grande do Sul, Mato Grosso e Paraná.
A loteria pública surgiu com a Lei 204 de 1967, que prevê a livre exploração de loterias pelos municípios, para arrecadação de verba com destinação vinculada, ou seja, com finalidade específica, como gastos sociais.
Fonte:
Do DC
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/25955/visualizar/
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