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Estudo alerta para risco de câncer de pele em maratonistas
CHICAGO, EUA - Maratonistas de pele clara parecem enfrentar um risco maior de câncer de pele, por conta da exposição prolongada ao sol, de acordo com os resultados de um estudo austríaco. A equipe de pesquisadores, todos dermatologistas da Universidade Médica de Graz, na Áustria, interessou-se pelo assunto porque seus integrantes trataram oito ultramaratonistas com tumores malignos na pele, em dez anos.
Artigo publicado no periódico Archives of Dermatology descreve como os cientistas recrutaram 210 maratonistas, e compararam os resultados de exames dermatológicos dos atletas com os de 210 outras pessoas, selecionadas para corresponder aos corredores em questões como sexo e idade.
Os maratonistas tinham mais lesões e manchas anormais na pele. Vinte e quatro deles foram encaminhados para cirurgia, contra 14 dos não-maratonistas.
A maior taxa de encaminhamento para tratamento posterior, 19%, ocorreu entre os maratonistas mais entusiastas, que corriam mais de 60 km por semana.
Como o estudo foi realizado em europeus de pele clara, não está definido se o resultado se aplica também a negros, menos vulneráveis ao câncer de pele.
"Pessoalmente, recomendo filtro solar para todo mundo", diz um dermatologista americano, Scott B. Phillips. Apenas 56% dos maratonistas envolvidos no estudo disse usar filtro solar regularmente.
Uma das co-autoras do estudo, a médica Christina Ambros-Rudolph - que já participou de 37 maratonas e três triatlos - disse que a maioria dos maratonistas desconhece o risco para a pele. Os atletas podem reduzir esse risco treinando bem cedo pela manhã ou ao final da tarde, e usando filtro solar á prova d´água, disse ela.
Artigo publicado no periódico Archives of Dermatology descreve como os cientistas recrutaram 210 maratonistas, e compararam os resultados de exames dermatológicos dos atletas com os de 210 outras pessoas, selecionadas para corresponder aos corredores em questões como sexo e idade.
Os maratonistas tinham mais lesões e manchas anormais na pele. Vinte e quatro deles foram encaminhados para cirurgia, contra 14 dos não-maratonistas.
A maior taxa de encaminhamento para tratamento posterior, 19%, ocorreu entre os maratonistas mais entusiastas, que corriam mais de 60 km por semana.
Como o estudo foi realizado em europeus de pele clara, não está definido se o resultado se aplica também a negros, menos vulneráveis ao câncer de pele.
"Pessoalmente, recomendo filtro solar para todo mundo", diz um dermatologista americano, Scott B. Phillips. Apenas 56% dos maratonistas envolvidos no estudo disse usar filtro solar regularmente.
Uma das co-autoras do estudo, a médica Christina Ambros-Rudolph - que já participou de 37 maratonas e três triatlos - disse que a maioria dos maratonistas desconhece o risco para a pele. Os atletas podem reduzir esse risco treinando bem cedo pela manhã ou ao final da tarde, e usando filtro solar á prova d´água, disse ela.
Fonte:
EFE
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/259563/visualizar/
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