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Doença e perda de terras ameaçam povos indígenas isolados
As ameaças aos povos indígenas isolados da América do Sul, cada vez mais vulneráveis às doenças e à usurpação de seu território por agentes externos, foram os temas principais do fórum sobre o tema, iniciado hoje na Bolívia.
O Seminário Regional sobre Povos Indígenas Isolados e em Contato Inicial da Amazônia e Grande Chaco vai até quarta-feira, na cidade de Santa Cruz, na região tropical da Bolívia, com a participação de especialistas, organizações e representantes governamentais do Brasil, Bolívia, Paraguai, Colômbia, Equador, Peru e Venezuela.
A abertura do seminário foi marcada pelo reconhecimento do direito dos povos "a decidir livremente seu nível de inter-relação com o resto da sociedade", explicou à Efe Beatriz Huertas, coordenadora do Grupo Internacional de Trabalho sobre Assuntos Indígenas (IWGIA, sigla em inglês) com sede na Dinamarca.
"Não se pode forçar o contato. É preciso garantir a sobrevivência física e cultural e ao mesmo tempo respeitar o direito a viver em isolamento", acrescentou Huertas, que é peruana.
No entanto, a sobrevivência dos grupos é dificultada hoje por sua vulnerabilidade a certas doenças, especialmente infecções respiratórias e diarréias. Outra ameaça é o interesse de agentes externos pelos recursos naturais nos territórios que habitam.
Como exemplo, Huertas citou o caso dos Taromenane, no Equador, vítimas de massacres, e dos Mashcopiro, no Peru, atacados pelos madeireiros.
Segundo Huertas, Brasil é o único país que está desenvolvendo uma política de proteção, com algumas das comunidades assentadas em sua jurisdição, graças à instalação de "postos de vigilância" que delimitam o território pertencente a cada grupo e estão alerta para emergências sanitárias.
Os especialistas reconhecem que é complicado calcular quantos povos indígenas isolados há na região. Mas no Brasil eles podem ser até 50 (20 deles já documentados). No Peru, 14; e na Bolívia, oito.
Entre os sete países representados no encontro, o total chegaria quase a 100.
O Seminário Regional sobre Povos Indígenas Isolados e em Contato Inicial da Amazônia e Grande Chaco vai até quarta-feira, na cidade de Santa Cruz, na região tropical da Bolívia, com a participação de especialistas, organizações e representantes governamentais do Brasil, Bolívia, Paraguai, Colômbia, Equador, Peru e Venezuela.
A abertura do seminário foi marcada pelo reconhecimento do direito dos povos "a decidir livremente seu nível de inter-relação com o resto da sociedade", explicou à Efe Beatriz Huertas, coordenadora do Grupo Internacional de Trabalho sobre Assuntos Indígenas (IWGIA, sigla em inglês) com sede na Dinamarca.
"Não se pode forçar o contato. É preciso garantir a sobrevivência física e cultural e ao mesmo tempo respeitar o direito a viver em isolamento", acrescentou Huertas, que é peruana.
No entanto, a sobrevivência dos grupos é dificultada hoje por sua vulnerabilidade a certas doenças, especialmente infecções respiratórias e diarréias. Outra ameaça é o interesse de agentes externos pelos recursos naturais nos territórios que habitam.
Como exemplo, Huertas citou o caso dos Taromenane, no Equador, vítimas de massacres, e dos Mashcopiro, no Peru, atacados pelos madeireiros.
Segundo Huertas, Brasil é o único país que está desenvolvendo uma política de proteção, com algumas das comunidades assentadas em sua jurisdição, graças à instalação de "postos de vigilância" que delimitam o território pertencente a cada grupo e estão alerta para emergências sanitárias.
Os especialistas reconhecem que é complicado calcular quantos povos indígenas isolados há na região. Mas no Brasil eles podem ser até 50 (20 deles já documentados). No Peru, 14; e na Bolívia, oito.
Entre os sete países representados no encontro, o total chegaria quase a 100.
Fonte:
Agência EFE
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/259579/visualizar/
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