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Serra deve manter secretário da administração penitenciária
Em meio às negociações para formar o secretariado de sua gestão em São Paulo, o governador eleito José Serra (PSDB-SP) decidiu não mexer na pasta da Administração Penitenciária. A secretaria, que se tornou alvo de críticas durante a crise de segurança pública no Estado e passou inclusive por mudanças em seu comando em maio, continuará sendo ocupada pelo atual titular, Antônio Ferreira Pinto. Serra tem evitado falar sobre o assunto, mas fontes envolvidas nas negociações de transição do novo governo confirmaram a decisão.
Ferreira Pinto está à frente da secretaria desde a saída de Nagashi Furukawa, que deixou o governo em meio à crise eclodida com os ataques da facção criminosa Primeiro Comando da Capital (PCC) e agravada por sucessivas rebeliões em presídios paulistas.
Assim como o próprio Serra, o secretário preferiu manter a discrição. Disse que há muita 'especulação' em relação ao assunto e negou que tenha sido contatado pelo tucano. "As pessoas falam muito, mas eu ainda não tenho essa informação", afirmou.
Ex-policial militar, Ferreira Pinto ocupou posições no setor público como a de procurador de Justiça e assessor da Corregedoria do Ministério Público. Ele teve também uma passagem pela secretaria que comanda atualmente, tendo exercido a função de secretário-adjunto nos governos de Luiz Antônio Fleury Filho e Mário Cova s.
Com sua permanência na posição, as duas pastas ligadas à área de segurança deverão ficar sob o comando de ex-policiais militares. Para a Secretaria de Segurança Pública, Serra deve confirmar o nome de Ronaldo Marzagão, que é também promotor aposentado.
Separação
A decisão de Serra de manter Ferreira Pinto no cargo põe fim a um debate que ganhou força na época dos ataques do PCC - de que estaria em estudo a fusão da Secretaria de Administração Penitenciária com a de Segurança Pública. Passada a crise na segurança estadual, ele e sua equipe concluíram que seria necessário dedicar uma estrutura independente para cada área.
Sem confirmar a permanência de Ferreira Pinto, o vice de Serra, Alberto Goldman, reconheceu que as duas secretarias continuarão atuando separadamente. "Concluiu-se que as tarefas que envolvem essas pastas são muito grandes e exigem uma atenção especial", disse.
Ele ressaltou, entretanto, que o governo fará "altos investimentos em equipamentos e pessoal" para integrar as áreas de inteligência das duas secretarias. "É indispensável que haja uma integração muito forte nessa área", disse o vice-governador eleito.
Para Ferreira Pinto, Serra acertou ao manter as duas secretarias em funcionamento, principalmente se considerada a amplitude do sistema penitenciário. Hoje, há 144 presídios no Estado. "Esta é uma receita que dá certo", afirmou.
Ferreira Pinto está à frente da secretaria desde a saída de Nagashi Furukawa, que deixou o governo em meio à crise eclodida com os ataques da facção criminosa Primeiro Comando da Capital (PCC) e agravada por sucessivas rebeliões em presídios paulistas.
Assim como o próprio Serra, o secretário preferiu manter a discrição. Disse que há muita 'especulação' em relação ao assunto e negou que tenha sido contatado pelo tucano. "As pessoas falam muito, mas eu ainda não tenho essa informação", afirmou.
Ex-policial militar, Ferreira Pinto ocupou posições no setor público como a de procurador de Justiça e assessor da Corregedoria do Ministério Público. Ele teve também uma passagem pela secretaria que comanda atualmente, tendo exercido a função de secretário-adjunto nos governos de Luiz Antônio Fleury Filho e Mário Cova s.
Com sua permanência na posição, as duas pastas ligadas à área de segurança deverão ficar sob o comando de ex-policiais militares. Para a Secretaria de Segurança Pública, Serra deve confirmar o nome de Ronaldo Marzagão, que é também promotor aposentado.
Separação
A decisão de Serra de manter Ferreira Pinto no cargo põe fim a um debate que ganhou força na época dos ataques do PCC - de que estaria em estudo a fusão da Secretaria de Administração Penitenciária com a de Segurança Pública. Passada a crise na segurança estadual, ele e sua equipe concluíram que seria necessário dedicar uma estrutura independente para cada área.
Sem confirmar a permanência de Ferreira Pinto, o vice de Serra, Alberto Goldman, reconheceu que as duas secretarias continuarão atuando separadamente. "Concluiu-se que as tarefas que envolvem essas pastas são muito grandes e exigem uma atenção especial", disse.
Ele ressaltou, entretanto, que o governo fará "altos investimentos em equipamentos e pessoal" para integrar as áreas de inteligência das duas secretarias. "É indispensável que haja uma integração muito forte nessa área", disse o vice-governador eleito.
Para Ferreira Pinto, Serra acertou ao manter as duas secretarias em funcionamento, principalmente se considerada a amplitude do sistema penitenciário. Hoje, há 144 presídios no Estado. "Esta é uma receita que dá certo", afirmou.
Fonte:
AE
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/259736/visualizar/
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