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Economia
Segunda - 20 de Novembro de 2006 às 06:47

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Para o gerente de Desenvolvimento de Projetos da Transpetro, Ubiracyr Martins, a solução para o escoamento da produção de álcool de Mato Grosso são os transportes ferroviário e rodoviário. "É o melhor investimento para o Estado exportar a pouca produção do combustível", opina.

Ele orienta que ao utilizar uma das duas alternativas de escoamento partindo de Mato Grosso, o produto poderá ser transportado utilizando o futuro álcooduto. Pela ferrovia, embarca o álcool no terminal de Alto Araguaia (MT) até a cidade de Rubinéia (SP). De lá, transitaria pela hidrovia Tietê-Paraná até o Terminal Hidroviário de São Paulo, próximo à Refinaria de Paulínia. A partir daí, o álcool oriundo das usinas mato-grossenses passa a correr no duto rumo ao Terminal Marítimo de São Sebastião, no Rio de Janeiro.

Outra solução indicada por Martins, é transportar o álcool de Mato Grosso até o Terminal Hidroviário em São Simão, em Goiás, para seguir viagem até o porto do Rio de Janeiro.

"Não podemos ter uma visão míope da solução de logística para o Estado. Não penso que a Petrobras tenha uma visão tão imediatista. Por enquanto não temos uma grande produção, mas dentro de 5 anos vamos ampliar a área de cana-de-açúcar", sentencia o presidente do Sindálcool/MT, Piero Parini.

Ele assegura que a Petrobras holding demonstrou interesse no projeto, visto que a região que compreende Campo Verde a Barra do Garças está com 2 milhões de áreas degradadas, que poderiam se transformar em lavouras de cana. "O eixo da BR-158 é um pólo de atração de usinas. A Sicme (Secretaria de Indústria, Comércio, Minas e Energia) tem projetos em estudo de fábricas de etanol nessa região. Pensamos em um horizonte de no mínimo 10 anos. Se Mato Grosso não pensasse a longo prazo, hoje não teríamos o gasoduto".(DS)




Fonte: A Gazeta

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