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Transpetro ignora via no Estado
O projeto do álcooduto em Mato Grosso não esteve e não está nos planos da Petrobras Transporte S&A (Transpetro), subsidiária da Petrobras, por não apresentar viabilidade econômica. Seria necessário que Mato Grosso produzisse 6 vezes mais que os atuais 850 mil metros cúbicos (m3) para tornar o projeto viável, o que seria em torno de 5 milhões de m3. Mas o governo do Estado continua trabalhando a implantação e espera uma reunião, a ser marcada, para tratar do assunto com a Petrobras.
O argumento da Transpetro para não construir a álcoovia no Estado é que a produção local anual de 850 milhões de litros de álcool ou 850 mil (m3) é insuficiente para tornar viável o investimento, que tem custo estimado de cerca de US$ 1 milhão por quilômetro. "O interessante seria escoar cerca de 5 milhões de m3 por ano. O ramal do álcooduto para Mato Grosso, saindo da cidade de Senador Canedo (GO), não está em estudos na Petrobras e não há nenhuma iniciativa nesse sentido", assegura o gerente de Desenvolvimento de Projetos da Transpetro, Ubiracyr Martins.
Ele avaliza a declaração do gerente-geral de Novos Negócios e Parcerias, Charles Siqueira Labrunie, que descartou o álcooduto para Mato Grosso, durante o I Fórum de Infra-estrutura de Transporte, realizado no dia 7 de novembro na Federação das Indústrias de Mato Grosso (Fiemt). Labrunie apresentou a palestra sobre o modal dutoviário.
Para o Estado, a Transpetro estuda a construção de um poliduto para escoar as produções de óleo diesel e gasolina da Refinaria do Paraná (Repar), em Araucária (PR), passando por Curitiba (PR), Londrina (PR), Campo Grande (MS), Rondonópolis (MT) e Cuiabá (MT). A alternativa apresentada por Labrunie no seminário é a única dentro da estatal que contempla Mato Grosso.
Contudo, o Estado articula com o governo federal o álcooduto de Nova Olímpia (MT) a Senador Canedo (GO). "O poliduto é um projeto interno da Petrobras para resolver o problema da venda da produção da Repar, já que o Paraná compra a produção das refinarias do Rio Grande do Sul. Eles querem resolver uma questão de mercado. Se querem vender para nós, têm que conversar conosco", defende o secretário-adjunto de Desenvolvimento da Secretaria de Indústria, Comércio, Minas e Energia (Sicme), José Epaminondas Conceição.
Em relação ao álcooduto ele aposta em resultados positivos. "Vamos aguardar a reunião técnica com o gerente de álcool da Petrobras para assinar o protocolo de intenções e estudar a viabilidade econômica do projeto. Mato Grosso vai aumentar a área de cana-de-açúcar, de 220 mil hectares para 1 milhão. Nenhum outro Estado tem condições de crescer como nós".
O argumento da Transpetro para não construir a álcoovia no Estado é que a produção local anual de 850 milhões de litros de álcool ou 850 mil (m3) é insuficiente para tornar viável o investimento, que tem custo estimado de cerca de US$ 1 milhão por quilômetro. "O interessante seria escoar cerca de 5 milhões de m3 por ano. O ramal do álcooduto para Mato Grosso, saindo da cidade de Senador Canedo (GO), não está em estudos na Petrobras e não há nenhuma iniciativa nesse sentido", assegura o gerente de Desenvolvimento de Projetos da Transpetro, Ubiracyr Martins.
Ele avaliza a declaração do gerente-geral de Novos Negócios e Parcerias, Charles Siqueira Labrunie, que descartou o álcooduto para Mato Grosso, durante o I Fórum de Infra-estrutura de Transporte, realizado no dia 7 de novembro na Federação das Indústrias de Mato Grosso (Fiemt). Labrunie apresentou a palestra sobre o modal dutoviário.
Para o Estado, a Transpetro estuda a construção de um poliduto para escoar as produções de óleo diesel e gasolina da Refinaria do Paraná (Repar), em Araucária (PR), passando por Curitiba (PR), Londrina (PR), Campo Grande (MS), Rondonópolis (MT) e Cuiabá (MT). A alternativa apresentada por Labrunie no seminário é a única dentro da estatal que contempla Mato Grosso.
Contudo, o Estado articula com o governo federal o álcooduto de Nova Olímpia (MT) a Senador Canedo (GO). "O poliduto é um projeto interno da Petrobras para resolver o problema da venda da produção da Repar, já que o Paraná compra a produção das refinarias do Rio Grande do Sul. Eles querem resolver uma questão de mercado. Se querem vender para nós, têm que conversar conosco", defende o secretário-adjunto de Desenvolvimento da Secretaria de Indústria, Comércio, Minas e Energia (Sicme), José Epaminondas Conceição.
Em relação ao álcooduto ele aposta em resultados positivos. "Vamos aguardar a reunião técnica com o gerente de álcool da Petrobras para assinar o protocolo de intenções e estudar a viabilidade econômica do projeto. Mato Grosso vai aumentar a área de cana-de-açúcar, de 220 mil hectares para 1 milhão. Nenhum outro Estado tem condições de crescer como nós".
Fonte:
A Gazeta
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/259763/visualizar/
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