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Vice-ministro é seqüestrado e explosão mata 22 ao sul de Bagdá
Militantes com trajes camuflados seqüestraram neste domingo o vice-ministro da Saúde do Iraque, um dia após a morte a tiros de um importante político xiita. O episódio acontece no momento em que o chanceler da Síria visita o Iraque para um diálogo que deve tratar da ajuda enviada aos militantes iraquianos através de território sírio.
Mais cedo, um suicida matou 22 pessoas e feriu 49 numa cidade xiita ao sul de Bagdá, ao reunir trabalhadores pobres prometendo trabalho antes de explodir um microônibus.
Um grupo militante islâmico sunita reivindicou a autoria do atentado em Hilla, afirmando ser retaliação a um seqüestro em massa num ministério comandado por sunitas em Bagdá —ação que os sunitas dizem ter sido orquestrada por militantes xiitas trajando uniformes da polícia.
Em Bagdá, Ammar al-Saffar, de 50 anos, integrante do Partido Dawa, o mesmo do premiê xiita Nuri al-Maliki, foi levado por homens armados e uniformizados, que eram acompanhados por três homens de terno, disse um vizinho que testemunhou a cena.
Um funcionário do Ministério do Interior disse que os seqüestradores chegaram em seis veículos à residência que Saffar dividia com sua irmã num bairro de população sunita. O ministro já havia sobrevivido a uma tentativa de assassinato em junho de 2004.
No sábado, Ali al-Adhadh, do Conselho Supremo para a Revolução Islâmica no Iraque (SCIRI), grupo aliado do Dawa, morreu baleado junto com a mulher quando dirigia um carro na parte oeste de Bagdá, segundo a polícia.
O seqüestro coletivo de terça-feira no Ministério da Educação foi seguido do seqüestro de passageiros de ônibus xiitas por homens em uniforme que criaram bloqueios nas estradas de acesso a um bairro sunita.
O Ministério do Interior, comandado por xiitas, disse que todos os funcionários públicos foram libertados há alguns dias -mas o ministro da Educação, um sunita, está boicotando o governo até que as 66 pessoas que o ministério afirma estarem desaparecidas sejam localizadas.
O chanceler da Síria, Walid al-Moulem, chegou para uma rara visita a Bagdá num momento em que a violência sectária ameaça minar o governo iraquiano e há crescente pressão em Washington por uma mudança na estratégia de atuação norte-americana no país.
Al-Moualem deve encontrar líderes iraquianos e conversar sobre as queixas freqüentes dos EUA e do Iraque de que Damasco não tem atuado para impedir o fluxo de armas e insurgentes rumo ao solo iraquiano.
Enquanto o presidente norte-americano, George W. Bush, procura novas idéias para controlar a violência para poder retirar suas tropas do Iraque, seus aliados têm sugerido que Washington aposte no diálogo com a Síria e o Irã.
Mais cedo, um suicida matou 22 pessoas e feriu 49 numa cidade xiita ao sul de Bagdá, ao reunir trabalhadores pobres prometendo trabalho antes de explodir um microônibus.
Um grupo militante islâmico sunita reivindicou a autoria do atentado em Hilla, afirmando ser retaliação a um seqüestro em massa num ministério comandado por sunitas em Bagdá —ação que os sunitas dizem ter sido orquestrada por militantes xiitas trajando uniformes da polícia.
Em Bagdá, Ammar al-Saffar, de 50 anos, integrante do Partido Dawa, o mesmo do premiê xiita Nuri al-Maliki, foi levado por homens armados e uniformizados, que eram acompanhados por três homens de terno, disse um vizinho que testemunhou a cena.
Um funcionário do Ministério do Interior disse que os seqüestradores chegaram em seis veículos à residência que Saffar dividia com sua irmã num bairro de população sunita. O ministro já havia sobrevivido a uma tentativa de assassinato em junho de 2004.
No sábado, Ali al-Adhadh, do Conselho Supremo para a Revolução Islâmica no Iraque (SCIRI), grupo aliado do Dawa, morreu baleado junto com a mulher quando dirigia um carro na parte oeste de Bagdá, segundo a polícia.
O seqüestro coletivo de terça-feira no Ministério da Educação foi seguido do seqüestro de passageiros de ônibus xiitas por homens em uniforme que criaram bloqueios nas estradas de acesso a um bairro sunita.
O Ministério do Interior, comandado por xiitas, disse que todos os funcionários públicos foram libertados há alguns dias -mas o ministro da Educação, um sunita, está boicotando o governo até que as 66 pessoas que o ministério afirma estarem desaparecidas sejam localizadas.
O chanceler da Síria, Walid al-Moulem, chegou para uma rara visita a Bagdá num momento em que a violência sectária ameaça minar o governo iraquiano e há crescente pressão em Washington por uma mudança na estratégia de atuação norte-americana no país.
Al-Moualem deve encontrar líderes iraquianos e conversar sobre as queixas freqüentes dos EUA e do Iraque de que Damasco não tem atuado para impedir o fluxo de armas e insurgentes rumo ao solo iraquiano.
Enquanto o presidente norte-americano, George W. Bush, procura novas idéias para controlar a violência para poder retirar suas tropas do Iraque, seus aliados têm sugerido que Washington aposte no diálogo com a Síria e o Irã.
Fonte:
Reuters
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/259820/visualizar/
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