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Argentina quer evitar "dumping" de Brasil e China no setor têxtil
Representantes do setor têxtil da Argentina, que integram uma missão institucional de viagem pela Espanha, assinalaram à Efe que querem evitar o "dumping" (preços abaixo do mercado) brasileiro e chinês neste setor.
A missão, que durará dez dias e na qual participam empresários e representantes do Governo argentino, iniciou os contatos no último dia 13 a fim de trocar experiências para "cuidar" do setor dos "riscos" da liberalização do comércio internacional na área têxtil.
Segundo o presidente da Fundação Pró Tecer (associação que integra 150 membros têxteis) e que lidera a missão, Aldo Karadozian, por cada US$ 27 mil de importação de tecidos acabados da China ou do Brasil um posto de trabalho é destruído nesse país.
O diretor-executivo da Pró Tecer, Ariel Schale, afirmou que na Argentina existe uma posição pública e institucional de rejeição à expansão do comércio chinês, porque o tecido acabado destrói toda a cadeia produtiva.
Nesse sentido, a Argentina tem duas experiências para aprender com a Espanha, disse Schale, por um lado com uma clara política pública acertada entre operários, empresários e Governo e, por outro, com a aplicação de novas estratégias para enfrentar o cenário de comércio internacional onde a China é claramente uma ameaça.
De acordo com Karagozian e Schale, a Espanha cuidou de sua indústria têxtil ao longo de 40 anos, sem deixar de evoluir e adequar-se às mudanças e tecnologias.
Pelo contrário, disse Karagozian, na Argentina, a indústria têxtil foi destruída durante a década de noventa pelos processos de privatização até finais de 2001.
No entanto, desde 2002 começou a se recuperar até alcançar 220.000 empregos e ocupar de forma direta mais de 440.000 trabalhadores.
Os empresários, durante sua viagem pela Espanha, visitarão as cidades de Madri, Barcelona e Valência.
A missão, que durará dez dias e na qual participam empresários e representantes do Governo argentino, iniciou os contatos no último dia 13 a fim de trocar experiências para "cuidar" do setor dos "riscos" da liberalização do comércio internacional na área têxtil.
Segundo o presidente da Fundação Pró Tecer (associação que integra 150 membros têxteis) e que lidera a missão, Aldo Karadozian, por cada US$ 27 mil de importação de tecidos acabados da China ou do Brasil um posto de trabalho é destruído nesse país.
O diretor-executivo da Pró Tecer, Ariel Schale, afirmou que na Argentina existe uma posição pública e institucional de rejeição à expansão do comércio chinês, porque o tecido acabado destrói toda a cadeia produtiva.
Nesse sentido, a Argentina tem duas experiências para aprender com a Espanha, disse Schale, por um lado com uma clara política pública acertada entre operários, empresários e Governo e, por outro, com a aplicação de novas estratégias para enfrentar o cenário de comércio internacional onde a China é claramente uma ameaça.
De acordo com Karagozian e Schale, a Espanha cuidou de sua indústria têxtil ao longo de 40 anos, sem deixar de evoluir e adequar-se às mudanças e tecnologias.
Pelo contrário, disse Karagozian, na Argentina, a indústria têxtil foi destruída durante a década de noventa pelos processos de privatização até finais de 2001.
No entanto, desde 2002 começou a se recuperar até alcançar 220.000 empregos e ocupar de forma direta mais de 440.000 trabalhadores.
Os empresários, durante sua viagem pela Espanha, visitarão as cidades de Madri, Barcelona e Valência.
Fonte:
EFE
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/259837/visualizar/
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