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Nacional
Domingo - 19 de Novembro de 2006 às 09:09

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A operação-padrão realizada pelos controladores de vôo nos aeroportos brasileiros será investigada pela Aeronáutica, que vai instaurar Inquérito Policial Militar para apurar as conseqüências da medida, considerada uma das principais razões para os atrasos dos vôos.

Segundo o Comando da Aeronáutica, o comportamento dos 150 militares que trabalham em Brasília no setor será investigado. O inquérito tem duração de 60 dias.

O acidente com o Boeing da Gol, no dia 29 de setembro, que vitimou 154 pessoas, aconteceu na área do Centro de Controle Aéreo (Cindacta-1), onde atuam os controladores investigados. Dez controladores foram afastados temporariamente, seguindo normas internacionais. A medida provocou os outros controladores a seguirem rigorosamente as normas internacionais de vôo. Entre elas está a que recomenda a cada área de controle o monitoramento de 14 aviões simultaneamente.

O procurador do Ministério Público Militar, Giovanni Rattacaso, vai acompanhar o inquérito. O principal objetivo é apurar possíveis irregularidades na conduta dos dirigentes da Associação de Controladores de Vôo de Brasília. Se forem confirmadas as ações criminosas, alguns controladores poderão ser expulsos da Aeronáutica. Os militares, segundo o Código Penal Militar, não podem se sindicalizar como os profissionais civis.





Fonte: G1

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