Rastros indicam uma 3ª pessoa em local de morte do casal assassinado em SP

A polícia encontrou manchas de sangue no muro da casa do casal Sebastião Esteves Tavares, 71, e Hilda Gonçalves Tavares, 67, assassinados no bairro de Perdizes em São Paulo. Os rastros seriam uma indicação que houve fuga após o crime e uma terceira pessoa estaria na casa durante o crime além da avó e do filho Rogério Tavares.

O delegado do Departamento de Homicídios e Proteção è Pessoa (DHPP), José Vinciprova, disse hoje, durante o velório do casal, que, por enquanto, Rogério Tavares é considerado vítima do crime que ocorreu na noite dessa quinta-feira.

Ele informou também que mais dez pessoas serão intimadas a depor a partir de terça-feira, entre vizinhos, vigias da rua e pessoas que trabalhavam próximo ao local do crime na rua Caywaã.

Cerca de 90 pesoas, entre familiares, amigos e alguns curiosos, acompanharam o enterro do casal que terminou as 14h45. O silêncio durante o sepultamento foi absoluto. Houve comentários de que só quem não conhecia a família poderia dizer que o Rogério teria sido o autor do crime.

Valter Tavares, também filho do casal, não quis falar com a imprensa. O delegado foi ao cemitério Gethsêmani a pedido de Valter que estava preocupado com as pichações que surgiram no muro da casa hoje.

Segundo um motorista do ponto de táxi localizado em frente à casa, há, entre as inscrições legíveis, as palavras "assassino" e "playboy" e a frase "vai virar boneca na cadeia".