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Internacional
Quinta - 16 de Novembro de 2006 às 10:44

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Com o resgate de mais sete corpos, as autoridades chinesas confirmaram nesta quinta-feira as mortes de 89 operários que ficaram presos em três acidentes em minas de carvão em duas províncias do país, informou hoje a agência Xinhua.

Nesta madrugada, as equipes de resgate acharam, após 11 dias de busca, os corpos dos últimos seis trabalhadores mortos por causa da explosão na mina Jiaojiazhai, no distrito de Xinzhou (Província de Shanxi, no norte).

Segundo as investigações, a ruptura dos sistemas de ventilação da mina provocou uma excessiva concentração de gás no poço onde trabalhavam 393 operários. A lei chinesa impede que mais de 100 trabalhem no mesmo turno.

A acumulação de gás foi detectada pelos responsáveis de segurança, que não ordenaram a retirada dos trabalhadores. Segundo as investigações preliminares, o acidente se deveu a "falhas humanos", pois a mina deveria ter sido abandonada depois que os ventiladores pararam de funcionar.

Inundação

Além disso, as autoridades encontraram nesta manhã o corpo da última vítima da inundação da mina de carvão Debi Colliery, na Província de Guizhou, no sul, no domingo passado, na qual morreram oito mineradores.

Onze mineiros foram soterrados pela inundação do poço com 2.000 metros cúbicos de água, que alcançaram um nível de 30 metros. Outros 34 trabalhadores morreram numa mina do distrito de Lingshi, também na província de Shanxi, que armazenava explosivos de forma ilegal.

Com 8.000 mortos por ano, as minas chinesas são as mais perigosas do mundo.





Fonte: O Documento

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