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ALL se prepara para integração da Brasil Ferrovias
A América Latina Logística (ALL) corre para conseguir melhorar de forma significativa os índices de eficiência da Brasil Ferrovias (BF), antes da integração total, em janeiro de 2007. Entre as medidas adotadas para inserir a BF no padrão ALL está a aplicação de tecnologias para aumentar a produtividade da malha e da frota existente, além do treinamento de pessoal.
Neste ano, o investimento nas melhorias da malha norte, como serão chamados os ativos da Brasil Ferrovias, deve ficar em R$ 250 milhões. Isso inclui recursos para troca de dormentes e trilhos, locomotivas e tecnologia. Nos próximos quatro anos, a expectativa é de injetar mais de R$ 1 bilhão na malha, invertendo o atual quadro da Brasil Ferrovias de grande ineficiência. Somados aos valores da ALL, serão mais de R$ 2 bilhões no setor.
Segundo o diretor-financeiro da empresa, Sérgio Pedreiro, a ALL vai recuperar uma frota de 3 mil vagões e 91 locomotivas da BF. Desse total, estão disponíveis para uso a partir de março de 2007 cerca de 1 mil vagões e 30 locomotivas. Além disso, a empresa já começou a equipar as locomotivas da malha norte com computador de bordo e GPS. Os equipamentos dão o posicionamento exato da locomotiva, a potência e o consumo de combustível, etc.
Pedreiro afirma que, na segunda fase de reestruturação, a intenção é trazer os índices de eficiência da malha norte para números muito próximos aos da ALL. Ele compara, por exemplo, o número de acidentes das duas empresas, ainda separadas. No caso da ALL, são 14 acidentes por milhão de trem/km, ante 170 da Brasil Ferrovias. Mas o executivo afirma que nesses poucos meses sob a administração da ALL esse número já melhorou para 106.
"Em 1997, esse indicador na ALL era de 82. Em cinco anos conseguimos reduzir para 14. É o que pretendemos fazer na malha norte." Outro exemplo de ineficiência da BF é a distância média de falhas das locomotivas. Enquanto na ALL, é de 13,8 mil km, na BF é de 1,6 mil km.
Não é por acaso que a empresa - comprada em maio pela ALL, que se transformou na maior ferrovia da América Latina - teve prejuízo de R$ 217 milhões em nove meses de 2006. Mas o resultado foi bem melhor que o apurado em igual período de 2005, quando a empresa registrou perda de R$ 712,7 milhões.
A ALL, considerada uma das empresas mais organizadas do setor, teve lucro de R$ 128,5 milhões, 37,4% superior ao de igual período de 2005 - reflexo do aumento do volume transportado nos vários setores. Nas commodities agrícolas, houve aumento de 12,7% na carga transportada. O mesmo ocorreu com produtos industriais intermodais, que tiveram aumento de 12,6% no período, com destaque para o setor de alimentos, cujo avanço foi de 22,6%.
Na Brasil Ferrovias, no entanto, houve queda no volume tanto de commodities agrícolas (6,1%) como produtos industriais (1,2%) nos nove meses de 2006 ante os de 2005. No trimestre, o primeiro sob a administração da ALL, o dado positivo foi a melhora do Ebitdar (lucro antes dos juros, imposto de renda, depreciação, amortização e aluguel de vagões), de R$ 74 milhões para R$ 96,1 milhões.
Neste ano, o investimento nas melhorias da malha norte, como serão chamados os ativos da Brasil Ferrovias, deve ficar em R$ 250 milhões. Isso inclui recursos para troca de dormentes e trilhos, locomotivas e tecnologia. Nos próximos quatro anos, a expectativa é de injetar mais de R$ 1 bilhão na malha, invertendo o atual quadro da Brasil Ferrovias de grande ineficiência. Somados aos valores da ALL, serão mais de R$ 2 bilhões no setor.
Segundo o diretor-financeiro da empresa, Sérgio Pedreiro, a ALL vai recuperar uma frota de 3 mil vagões e 91 locomotivas da BF. Desse total, estão disponíveis para uso a partir de março de 2007 cerca de 1 mil vagões e 30 locomotivas. Além disso, a empresa já começou a equipar as locomotivas da malha norte com computador de bordo e GPS. Os equipamentos dão o posicionamento exato da locomotiva, a potência e o consumo de combustível, etc.
Pedreiro afirma que, na segunda fase de reestruturação, a intenção é trazer os índices de eficiência da malha norte para números muito próximos aos da ALL. Ele compara, por exemplo, o número de acidentes das duas empresas, ainda separadas. No caso da ALL, são 14 acidentes por milhão de trem/km, ante 170 da Brasil Ferrovias. Mas o executivo afirma que nesses poucos meses sob a administração da ALL esse número já melhorou para 106.
"Em 1997, esse indicador na ALL era de 82. Em cinco anos conseguimos reduzir para 14. É o que pretendemos fazer na malha norte." Outro exemplo de ineficiência da BF é a distância média de falhas das locomotivas. Enquanto na ALL, é de 13,8 mil km, na BF é de 1,6 mil km.
Não é por acaso que a empresa - comprada em maio pela ALL, que se transformou na maior ferrovia da América Latina - teve prejuízo de R$ 217 milhões em nove meses de 2006. Mas o resultado foi bem melhor que o apurado em igual período de 2005, quando a empresa registrou perda de R$ 712,7 milhões.
A ALL, considerada uma das empresas mais organizadas do setor, teve lucro de R$ 128,5 milhões, 37,4% superior ao de igual período de 2005 - reflexo do aumento do volume transportado nos vários setores. Nas commodities agrícolas, houve aumento de 12,7% na carga transportada. O mesmo ocorreu com produtos industriais intermodais, que tiveram aumento de 12,6% no período, com destaque para o setor de alimentos, cujo avanço foi de 22,6%.
Na Brasil Ferrovias, no entanto, houve queda no volume tanto de commodities agrícolas (6,1%) como produtos industriais (1,2%) nos nove meses de 2006 ante os de 2005. No trimestre, o primeiro sob a administração da ALL, o dado positivo foi a melhora do Ebitdar (lucro antes dos juros, imposto de renda, depreciação, amortização e aluguel de vagões), de R$ 74 milhões para R$ 96,1 milhões.
Fonte:
AE
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/260334/visualizar/
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