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Esportes
Quinta - 16 de Novembro de 2006 às 08:40

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Tudo o que Dunga queria para a última partida da seleção brasileira no ano se materializou com a vitória por 2 a 1 ante a Suíça. Visando a manutenção de sua política de testar o maior número de jogadores possível, conciliando com a necessidade de formar uma equipe base que o ajude a conquistar os resultados positivos, o técnico já tem definidos os primeiros passos que serão dados em 2007.

De olho na formação da equipe que disputará o torneio Pré-Olímpico, em 2008, visando a disputa dos Jogos de Pequim, no mesmo ano, o assistente técnico Jorginho já programou sua ida ao Paraguai em janeiro do ano que vem, onde assistirá aos jogos da seleção brasileira sub-20 no Sul-Americano da categoria. Dunga chegará durante a competição para também fazer suas anotações.

"Vamos continuar observando", revela Jorginho, que ao mesmo tempo já deixa claro que o desempenho da seleção com a nova comissão técnica, com cinco vitórias em seis jogos, já criaram a espinha da equipe que irá se moldar daqui para frente. "Já temos uma base", admite o assistente técnico.

Depois do Sul-Americano sub-20, Dunga e Jorginho deverão continuar viajando para acompanhar jogadores, no Brasil e no exterior. Até porque em 7 de fevereiro do ano que vem a CBF (Confederação Brasileira de Futebol) já tem planejado um amistoso, sem adversário definido, mas com a possibilidade de ser realizado na Espanha ou em Portugal.

A intenção de ambos, porém, é que a renovação da seleção brasileira após o fracasso na Copa do Mundo não prejudique os resultados da equipe em competições oficiais, a começar pela Copa América, que será disputada em julho na Venezuela.

"A seleção tem de entrar para ganhar mesmo com jogadores jovens", prega Dunga, que não esconde que todo o laboratório que visa montar no elenco tem como objetivo deixar uma equipe bem preparada para a disputa das eliminatórias sul-americanas da Copa do Mundo da África do Sul, em 2010. O torneio classificatório para o primeiro Mundial no continente africano começa no segundo semestre de 2007.

"Tenho de ter na cabeça que o plano é para as eliminatórias", admite o técnico da seleção brasileira, que antes do jogo contra a Suíça havia declarado que era fundamental conquistar uma nova vitória para manter sua tranqüilidade e aumentar a liberdade para convocar jogadores de idade olímpica, por exemplo.

Aliviado pelo novo triunfo, Dunga sentenciou: "Os testes vão continuar na Copa América. Este é o momento para testar, porque se não for agora talvez eu não tenha outra oportunidade".

Oportunidade, aliás, faltou para os três jogadores que Dunga convocou para avaliar a adaptação ao elenco de jogadores consagrados, como Kaká, Ronaldinho Gaúcho e Robinho. Mesmo que quase despercebidos, o lateral Carlinhos, o zagueiro Gladstone e o volante Denílson fazem parte do perfil de atletas que o técnico deve continuar chamando nas próximas listas.

"Mesmo não jogando foi importante estar aqui", avaliou Gladstone, do Cruzeiro, chamado às pressas para substituir o zagueiro Lúcio, titular no Mundial da Alemanha que se recupera de lesão no tornozelo sofrido em partida de sua equipe, o Bayern de Munique.

Capitão da seleção brasileira sub-17 que terminou como vice-campeão do Mundial de 2005, o ex-são-paulino Denílson ganhou uma oportunidade de forma ainda mais surpreendente, já que foi lembrado para substituir Gilberto Silva, desconvocado para resolver questões particulares, mesmo tendo jogado pouquíssimas vezes como titular do clube que o revelou, o São Paulo, e por ainda estar em uma espécie de fase de testes no Arsenal, a quem tem defendido em algumas partidas da Copa da Liga Inglesa.





Fonte: 24HorasNews

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