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Nacional
Quinta - 16 de Novembro de 2006 às 08:23

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Brasília - A Aeronáutica criou uma nova escala de trabalho no Cindacta-1 de Brasília e dispensou a maior parte dos 220 controladores de vôo que haviam sido convocados para o trabalho. O novo esquema lembra o tempo de guerra, com a primeira linha de trincheiras, a segunda linha e o pessoal que descansa. Na primeira linha estavam os 30 operadores que já integravam a escala de plantão e ficaram tomando conta do tráfego. Para a segunda, foram chamados 40, que ficaram no quartel formando uma espécie de banco de reserva de controladores disponível 24 horas para evitar falta de pessoal no trabalho.

Quando os 30 de plantão deixarem o serviço, os 40 reservas assumirão o lugar e outros 30 ou 40, que estão em casa, serão chamados para compor o banco de reserva criada pela Força Aérea Brasileira (FAB). Na primeira noite da convocação e nova escala, o novo comandante do Cindacta-1, coronel-aviador Carlos Aquino, dormiu no alojamento com os demais militares.

A Aeronáutica não quis se manifestar oficialmente ontem sobre as condições de trabalho dos controladores e apenas repetiu o que já havia declarado em nota na terça-feira que "toda a legislação referente à jornada de trabalho e períodos de descanso continuará sendo cumprida normalmente". Militares da Aeronáutica informaram ao jornal O Estado de S. Paulo que, apesar da ordem de convocação ter sido dirigida aos 220 controladores, não havia condições físicas para todos ficarem no Cindacta-1. A convocação foi feita na terça-feira para enfrentar nova crise de atrasos de vôos. Antes dela, para cada dois dias trabalhados havia um de folga. O confinamento foi encerrado ontem. (Isabel Sobral)





Fonte: Agência de Notícias

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