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Estado lidera o ranking de devoluções de cheques
Mato Grosso liderou o ranking de Estados que mais emitiram cheques sem fundos em outubro. No período, o índice foi de 3,81%, um aumento de 97,4% ante o mesmo mês do ano passado, quando o percentual de inadimplência foi de 1,93%. Os dados fazem parte de pesquisa mensal da Telecheque, empresa de concessão de crédito ao varejo, realizada em 19 Estados.
Na comparação com o mês anterior, conforme a pesquisa da Telecheque, Mato Grosso novamente fica no topo da lista. No mês de setembro o índice foi de 1,85%, cerca de 105,95% a menos que em outubro. O valor médio das transações com o documento foi de R$ 91, cerca de 22,53% a menos que o registrado no mesmo mês de 2005, quando o montante por folha foi de R$ 117.
Na avaliação do vice-presidente da Federação do Comércio de Mato Grosso (Fecomércio-MT), Hermes Martins da Cunha, o aumento no percentual de inadimplência ainda é reflexo da crise no agronegócio. Outro setor da economia citado por Cunha foi o madeireiro, que interrompeu as atividades no ano passado e retomou o trabalho somente no segundo semestre deste ano.
"O comércio, a indústria e as prestadoras de serviços estão preocupados em liquidar as dívidas dentro do prazo, no entanto, precisam comprar e acabam arriscando. O problema é que eles dependem do pagamento de terceiros para quitar os débitos", diz Cunha ao explicar que se o empresário não recebeu dinheiro para pagar as contas também ficará inadimplente, assim como os consumidores.
Para evitar a inadimplência dos clientes, Cunha aconselha os comerciantes a terem cautela ao efetivarem as vendas, mas reconhece que mesmo com a consulta nos cadastros de crédito, o empresário corre o risco de não receber.
A Telecheque divulgou ontem apenas a posição de Mato Grosso no ranking dos Estados. A relação das 19 unidades da federação pesquisadas será anunciada nesta quinta-feira.
Na comparação com o mês anterior, conforme a pesquisa da Telecheque, Mato Grosso novamente fica no topo da lista. No mês de setembro o índice foi de 1,85%, cerca de 105,95% a menos que em outubro. O valor médio das transações com o documento foi de R$ 91, cerca de 22,53% a menos que o registrado no mesmo mês de 2005, quando o montante por folha foi de R$ 117.
Na avaliação do vice-presidente da Federação do Comércio de Mato Grosso (Fecomércio-MT), Hermes Martins da Cunha, o aumento no percentual de inadimplência ainda é reflexo da crise no agronegócio. Outro setor da economia citado por Cunha foi o madeireiro, que interrompeu as atividades no ano passado e retomou o trabalho somente no segundo semestre deste ano.
"O comércio, a indústria e as prestadoras de serviços estão preocupados em liquidar as dívidas dentro do prazo, no entanto, precisam comprar e acabam arriscando. O problema é que eles dependem do pagamento de terceiros para quitar os débitos", diz Cunha ao explicar que se o empresário não recebeu dinheiro para pagar as contas também ficará inadimplente, assim como os consumidores.
Para evitar a inadimplência dos clientes, Cunha aconselha os comerciantes a terem cautela ao efetivarem as vendas, mas reconhece que mesmo com a consulta nos cadastros de crédito, o empresário corre o risco de não receber.
A Telecheque divulgou ontem apenas a posição de Mato Grosso no ranking dos Estados. A relação das 19 unidades da federação pesquisadas será anunciada nesta quinta-feira.
Fonte:
A Gazeta
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/260402/visualizar/
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