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Empresas brasileiras perdem espaço para mexicanas em lucratividade
As empresas brasileiras perderam espaço paras as mexicanas no terceiro trimestre deste ano, segundo o ranking de lucratividade elaborado pela consultoria Economática.
Levantamento feito pela consultoria mostra que das 25 companhias de capital aberto da América Latina que já divulgaram resultados referentes ao terceiro trimestre, dez são brasileiras, menor número desde pelo menos igual intervalo de 1995, quando essa mesma quantidade de empresas constava da lista --no mesmo período de 2005, eram 14.
Com isso, as empresas mexicanas passaram a dominar o ranking das mais lucrativas no terceiro trimestre, com 12 aparecendo na lista, contra seis no ano passado.
Considerando o resultado por empresa, entretanto, a liderança ainda é das brasileiras, com Petrobras na primeira posição e Companhia Vale do Rio Doce, na segunda. Mesmas posições ocupadas no terceiro trimestre de 2005.
A estatal de petróleo brasileira obteve lucro de US$ 3,258 bilhões no terceiro trimestre, seguida da mineradora Vale, com ganho de US$ 1,827 bilhão no período.
Em terceiro e quarto lugar estão duas mexicanas: a empresa do setor de telecomunicações America Movil, que lucrou US$ 997,7 milhões, e a fábrica de cimento Cemex S.A. (US$ 835,4 milhões).
Segundo Fernando Exel, presidente da Economática, a queda no número de empresas brasileiras entre as mais lucrativas da América Latina foi influenciada pela redução nos lucros dos três maiores bancos privados do país --Bradesco, Itaú e Unibanco--, que ficaram fora do ranking neste ano.
Os resultados destes três bancos foram afetados por amortizações dos ágios de aquisições realizadas. "Esse foi um efeito meramente contábil e não demonstra uma deterioração na performance do setor", disse Excel.
O ágio é a diferença entre o valor nominal de um bem e o que é efetivamente pago por quem o adquire. No caso dos bancos, quando uma instituição financeira compra outra, o montante a ser pago pelo negócio é calculado levando também em consideração os retornos futuros que a carteira de clientes poderá proporcionar.
Esse ágio pode ser contabilizado como uma despesa no balanço financeiro da empresa que fez a aquisição, o que reduz o seu lucro tributável.
Das instituições financeiras brasileiras, somente o Banco do Brasil entrou no ranking do último trimestre, com lucro de US$ 417,4 milhões --passando da quarta para a oitava posição entre o terceiro trimestre do ano passado e o mesmo período de 2006.
Sobre a queda no total de brasileiras no ranking, Excel avalia que a mudança não é tão significativa e pode ser revertida nos próximos trimestres, pois o resultado de julho a setembro deste ano reflete um efeito pontual dos bancos.
No ranking, aparecem ainda duas empresas argentinas e uma do Peru.
Levantamento feito pela consultoria mostra que das 25 companhias de capital aberto da América Latina que já divulgaram resultados referentes ao terceiro trimestre, dez são brasileiras, menor número desde pelo menos igual intervalo de 1995, quando essa mesma quantidade de empresas constava da lista --no mesmo período de 2005, eram 14.
Com isso, as empresas mexicanas passaram a dominar o ranking das mais lucrativas no terceiro trimestre, com 12 aparecendo na lista, contra seis no ano passado.
Considerando o resultado por empresa, entretanto, a liderança ainda é das brasileiras, com Petrobras na primeira posição e Companhia Vale do Rio Doce, na segunda. Mesmas posições ocupadas no terceiro trimestre de 2005.
A estatal de petróleo brasileira obteve lucro de US$ 3,258 bilhões no terceiro trimestre, seguida da mineradora Vale, com ganho de US$ 1,827 bilhão no período.
Em terceiro e quarto lugar estão duas mexicanas: a empresa do setor de telecomunicações America Movil, que lucrou US$ 997,7 milhões, e a fábrica de cimento Cemex S.A. (US$ 835,4 milhões).
Segundo Fernando Exel, presidente da Economática, a queda no número de empresas brasileiras entre as mais lucrativas da América Latina foi influenciada pela redução nos lucros dos três maiores bancos privados do país --Bradesco, Itaú e Unibanco--, que ficaram fora do ranking neste ano.
Os resultados destes três bancos foram afetados por amortizações dos ágios de aquisições realizadas. "Esse foi um efeito meramente contábil e não demonstra uma deterioração na performance do setor", disse Excel.
O ágio é a diferença entre o valor nominal de um bem e o que é efetivamente pago por quem o adquire. No caso dos bancos, quando uma instituição financeira compra outra, o montante a ser pago pelo negócio é calculado levando também em consideração os retornos futuros que a carteira de clientes poderá proporcionar.
Esse ágio pode ser contabilizado como uma despesa no balanço financeiro da empresa que fez a aquisição, o que reduz o seu lucro tributável.
Das instituições financeiras brasileiras, somente o Banco do Brasil entrou no ranking do último trimestre, com lucro de US$ 417,4 milhões --passando da quarta para a oitava posição entre o terceiro trimestre do ano passado e o mesmo período de 2006.
Sobre a queda no total de brasileiras no ranking, Excel avalia que a mudança não é tão significativa e pode ser revertida nos próximos trimestres, pois o resultado de julho a setembro deste ano reflete um efeito pontual dos bancos.
No ranking, aparecem ainda duas empresas argentinas e uma do Peru.
Fonte:
AE
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/260488/visualizar/
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