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Foguete palestino mata mulher israelense perto de Gaza
Um foguete disparado por palestinos de Gaza matou uma mulher de 58 anos em uma cidade de Israel perto da fronteira, provocando uma reação irritada do país, que afirmou que os militantes "vão pagar um preço alto".
Foi a primeira vez desde julho de 2005 que foguetes matam um israelense em cidades e comunidades perto da fronteira com Gaza.
Autoridades médicas disseram que duas pessoas ficaram feridas com gravidade em Sderot, incluindo um guarda que trabalha na casa do ministro da Defesa, Amir Peretz, que mora na cidade.
O braço armado do movimento islâmico Hamas, que está no governo, disse que disparou quatro foguetes contra Sderot e assumiu a responsabilidade pela morte, dizendo que foi uma resposta à artilharia israelense que matou 19 civis palestinos na semana passada. O grupo islâmico Jihad Islâmica disse que lançou dois foguetes.
"O inimigo sionista admitiu que um sionista foi morto como resultado do bombardeamento de Sderot pelas Brigadas Qassam", disse em comunicado o braço armado do Hamas.
Um porta-voz do Hamas também defendeu o ataque com foguetes.
Peretz vai se encontrar com os chefes de segurança de Israel ainda nesta quarta-feira para debater o ataque, segundo o seu gabinete.
"Vamos agir contra todos os envolvidos no disparo de foguetes, desde os cabeças das organizações terroristas até o último ativista. As organizações terroristas vão pagar um preço alto", disse Peretz em comunicado.
O ataque em Sderot coincide com o quarto dia de negociações entre o Hamas e a facção rival Fatah para a formação de um governo de união que os palestinos esperam que satisfaça os países ocidentais e leve ao levantamento das sanções.
Autoridades estão negociando postos no gabinete depois de terem concordado com o nome de Mohammad Shbair, acadêmico de Gaza com formação nos Estados Unidos, para substituir Ismail Hainyeh como primeiro-ministro do Hamas.
O Hamas disse na terça-feira que o novo governo não vai reconhecer Israel, o que pode impedir a retomada da ajuda ocidental. O Ocidente cortou a ajuda direta em março, quando o Hamas, que tenta destruir Israel, assumiu o governo depois de ganhar do Fatah nas eleições.
FOGUETE PERTO DO MINISTRO
Serviços de emergência disseram que o foguete que causou as vítimas atingiu uma rua da cidade de trabalhadores, que costuma ser alvo por estar perto de Gaza.
Um site de notícias de Israel disse que um foguete caiu perto da casa de Peretz.
Foguetes atingiram também uma comunidade próxima de Sderot, sem deixar feridos.
O Exército de Israel realizou diversas operações em Gaza nos últimos meses para tentar parar os disparos de foguetes.
Na semana passada, 19 palestinos civis foram mortos em uma barragem de artilharia contra a cidade de Beit Hanoun.
Israel disse que a barragem foi direcionada a áreas usadas por militantes para disparar foguetes, mas desviou-se devido a um problema técnico.
Militantes palestinos dispararam cerca de 300 foguetes rudimentares contra o sul de Israel desde o início do ano. Os mísseis raramente deixam feridos, mas causam pânico.
Israel lançou uma grande ofensiva em Gaza em junho, depois que palestinos capturaram um soldado israelense e mataram outros dois em ação através da fronteira.
O ataque militar, que também tem por objetivo parar os foguetes, matou mais de 370 palestinos, sendo cerca da metade civis, segundo fontes palestinas. Três soldados israelenses também morreram.
Israel retirou seu Exército e cerca de 8.500 colonos judeus de Gaza no ano passado, depois de 38 anos de ocupação.
Foi a primeira vez desde julho de 2005 que foguetes matam um israelense em cidades e comunidades perto da fronteira com Gaza.
Autoridades médicas disseram que duas pessoas ficaram feridas com gravidade em Sderot, incluindo um guarda que trabalha na casa do ministro da Defesa, Amir Peretz, que mora na cidade.
O braço armado do movimento islâmico Hamas, que está no governo, disse que disparou quatro foguetes contra Sderot e assumiu a responsabilidade pela morte, dizendo que foi uma resposta à artilharia israelense que matou 19 civis palestinos na semana passada. O grupo islâmico Jihad Islâmica disse que lançou dois foguetes.
"O inimigo sionista admitiu que um sionista foi morto como resultado do bombardeamento de Sderot pelas Brigadas Qassam", disse em comunicado o braço armado do Hamas.
Um porta-voz do Hamas também defendeu o ataque com foguetes.
Peretz vai se encontrar com os chefes de segurança de Israel ainda nesta quarta-feira para debater o ataque, segundo o seu gabinete.
"Vamos agir contra todos os envolvidos no disparo de foguetes, desde os cabeças das organizações terroristas até o último ativista. As organizações terroristas vão pagar um preço alto", disse Peretz em comunicado.
O ataque em Sderot coincide com o quarto dia de negociações entre o Hamas e a facção rival Fatah para a formação de um governo de união que os palestinos esperam que satisfaça os países ocidentais e leve ao levantamento das sanções.
Autoridades estão negociando postos no gabinete depois de terem concordado com o nome de Mohammad Shbair, acadêmico de Gaza com formação nos Estados Unidos, para substituir Ismail Hainyeh como primeiro-ministro do Hamas.
O Hamas disse na terça-feira que o novo governo não vai reconhecer Israel, o que pode impedir a retomada da ajuda ocidental. O Ocidente cortou a ajuda direta em março, quando o Hamas, que tenta destruir Israel, assumiu o governo depois de ganhar do Fatah nas eleições.
FOGUETE PERTO DO MINISTRO
Serviços de emergência disseram que o foguete que causou as vítimas atingiu uma rua da cidade de trabalhadores, que costuma ser alvo por estar perto de Gaza.
Um site de notícias de Israel disse que um foguete caiu perto da casa de Peretz.
Foguetes atingiram também uma comunidade próxima de Sderot, sem deixar feridos.
O Exército de Israel realizou diversas operações em Gaza nos últimos meses para tentar parar os disparos de foguetes.
Na semana passada, 19 palestinos civis foram mortos em uma barragem de artilharia contra a cidade de Beit Hanoun.
Israel disse que a barragem foi direcionada a áreas usadas por militantes para disparar foguetes, mas desviou-se devido a um problema técnico.
Militantes palestinos dispararam cerca de 300 foguetes rudimentares contra o sul de Israel desde o início do ano. Os mísseis raramente deixam feridos, mas causam pânico.
Israel lançou uma grande ofensiva em Gaza em junho, depois que palestinos capturaram um soldado israelense e mataram outros dois em ação através da fronteira.
O ataque militar, que também tem por objetivo parar os foguetes, matou mais de 370 palestinos, sendo cerca da metade civis, segundo fontes palestinas. Três soldados israelenses também morreram.
Israel retirou seu Exército e cerca de 8.500 colonos judeus de Gaza no ano passado, depois de 38 anos de ocupação.
Fonte:
Reuters
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/260498/visualizar/
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