TVCA transmite hoje amistoso entre Brasil e Suíça

O último teste da primeira temporada da era Dunga é contra um adversário que complicou a vida de quem costuma complicar a vida da seleção brasileira. Explicando melhor: a Suíça é uma pedra no sapato dos franceses, que não conseguiram vencê-los nas Eliminatórias nem na Copa do Mundo. Um time jovem, duro de ser batido, que surpreendeu a Europa tirando da Turquia a vaga no Mundial da Alemanha.

Além disso, a Suíça joga em casa e está em preparação para um torneio em que precisa fazer bonito: a Eurocopa de 2008 - será anfitriã ao lado da Áustria. Por tudo isso, Dunga espera, nesta quarta-feira, às 16h30 (de Mato Grosso), a maior pedreira desde que assumiu a seleção.

- É um adversário de qualidade, que mostrou isso na Copa do Mundo e poderia ter ido até mais longe - comenta, lembrando a eliminação da Suíça nas oitavas-de-final, nos pênaltis, diante da Ucrânia.

Dunga sempre diz que os resultados não são importantes, e sim as experiências. Mas, por outro lado, são as vitórias que farão com que a seleção alcance o objetivo imediato do treinador: reconquistar o torcedor após a decepção no Mundial.

- Acho que estamos conseguindo isso, mostrando uma nova cara. Queremos os jogadores com a felicidade de trabalhar pela seleção, tendo prazer de jogar e também fazendo com que os torcedores sintam este mesmo prazer.

A princípio, Ronaldinho Gaúcho não vai colaborar muito, pois ficará no banco de reservas mais uma vez com Dunga. As novidades da vez são Luisão e Fernando nas vagas dos lesionados Lúcio e Edmílson. Para os empolgados jogadores suíços, a novidade é enfrentar o Brasil.

- Essa é a chance de realizar um sonho: enfrentar a seleção brasileira no meu país. Seria incrível conquistar uma vitória - afirma o zagueiro Senderos, do Arsenal, que ajudou os suíços a terminarem a última Copa sem tomar um gol sequer.

FICHA TÉCNICA

SUÍÇA X BRASIL

Data/hora: 15/11/2006, às 16h30 (de Mato Grosso) Estádio: Saint Jakobs, em Basiléia (Suíça) Árbitro: Markus Merk (Alemanha)

SUÍÇA: Zuberbühler, Degen, Djourou, Müller e Magnin; Vogel, Barnetta, Cabanas e Wicky; Yakin e Frei. Técnico: Josef Hickersberger.

BRASIL: Helton, Maicon, Luisão, Juan e Adriano; Fernando, Dudu Cearense, Elano e Kaká; Robinho e Rafael Sóbis. Técnico: Dunga.