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Após confronto, Justiça ordena despejar MST no Pontal
O juiz Gustavo Henrique Bretas Marzagão, da 1ª Vara Cível de Rosana, no Pontal do Paranapanema (SP), determinou hoje o despejo dos 80 integrantes do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem-Terra (MST) que ocupavam a fazenda Porto Maria desde o dia 9. A ordem foi dada dois dias depois que os próprios fazendeiros montaram uma milícia para despejar os invasores. No confronto, oito sem-terra ficaram feridos.
O juiz deu prazo de 48 horas para que os sem-terra deixassem a entrada da fazenda, onde o grupo permanecia acampado. Eles nem esperaram o prazo e já desocuparam o local. De acordo com o coordenador estadual do MST, Valmir Sebastião, os militantes retornaram para um assentamento da região. Segundo ele, o movimento continuará reivindicando toda a área da fazenda, de 1,6 mil hectares.
A propriedade tinha sido adquirida integralmente pelo Instituto de Terras do Estado de São Paulo (Itesp), mas, na hora do pagamento, o órgão optou por devolver 500 hectares aos fazendeiros Ademir Roberto Conti e José Carlos Salmazo. O problema, segundo Sebastião, é que esse processo demorou dois anos e, nesse tempo, um grupo de famílias já havia sido assentado no local.
O MST vai cobrar a punição dos agressores. Os 22 integrantes da milícia agiram sob as ordens dos donos da fazenda, Ademir Roberto Conti e José Carlos Salmazo. Eles responderão a processo por lesões corporais, danos e exercício arbitrário das próprias razões. Desde a retomada das invasões, às vésperas do segundo turno, o MST invadiu seis fazendas no Pontal do Paranapanema. Apenas uma, a Fazenda do Aprumado, em Rancharia, permanece ocupada.
O juiz deu prazo de 48 horas para que os sem-terra deixassem a entrada da fazenda, onde o grupo permanecia acampado. Eles nem esperaram o prazo e já desocuparam o local. De acordo com o coordenador estadual do MST, Valmir Sebastião, os militantes retornaram para um assentamento da região. Segundo ele, o movimento continuará reivindicando toda a área da fazenda, de 1,6 mil hectares.
A propriedade tinha sido adquirida integralmente pelo Instituto de Terras do Estado de São Paulo (Itesp), mas, na hora do pagamento, o órgão optou por devolver 500 hectares aos fazendeiros Ademir Roberto Conti e José Carlos Salmazo. O problema, segundo Sebastião, é que esse processo demorou dois anos e, nesse tempo, um grupo de famílias já havia sido assentado no local.
O MST vai cobrar a punição dos agressores. Os 22 integrantes da milícia agiram sob as ordens dos donos da fazenda, Ademir Roberto Conti e José Carlos Salmazo. Eles responderão a processo por lesões corporais, danos e exercício arbitrário das próprias razões. Desde a retomada das invasões, às vésperas do segundo turno, o MST invadiu seis fazendas no Pontal do Paranapanema. Apenas uma, a Fazenda do Aprumado, em Rancharia, permanece ocupada.
Fonte:
AE
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/260612/visualizar/
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