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Juro futuro encerra em baixa após entrevista de Mantega
O contrato de depósito interfinanceiro (DI) com vencimento em janeiro de 2008, o mais negociado na Bolsa de Mercadorias e Futuros (BM&F), encerrou o dia com taxa de 12,94% ao ano. Ontem, este mesmo contrato projetava taxa de 13,03% ao ano.
Os juros futuros aceleraram a queda durante a tarde. Os DIs já estavam em baixa desde o período da manhã, em reação aos dados de inflação ao produtor em outubro nos EUA, mas reforçaram o comportamento após a entrevista dada pelo ministro da Fazenda, Guido Mantega, em especial no que disse respeito às propostas feitas ao presidente Lula em relação às despesas do governo.
Mantega informou que propôs o estabelecimento de limites para expansão das despesas, para evitar que elas cresçam numa velocidade maior que a da expansão da economia.
Para a melhoria da gestão do governo, o ministro disse que propôs que os programas acima de R$ 100 milhões tenham um acompanhamento minucioso e que a liberação de recursos para eles esteja condicionada a metas. Mantega disse, ainda, que a equipe econômica estuda a aplicação de um redutor de 0,2% do PIB nos gastos correntes do governo.
A reação às declarações de Mantega foi mais perceptível nos contratos de prazos longos, horizonte em que os efeitos das medidas devem ser sentidos mais plenamente. Segundo operadores, as propostas são importantes para estimular o crescimento do País de maneira responsável e reduzem o peso da política monetária como único ou principal fator a responder pelo desempenho fraco da atividade.
Os juros futuros aceleraram a queda durante a tarde. Os DIs já estavam em baixa desde o período da manhã, em reação aos dados de inflação ao produtor em outubro nos EUA, mas reforçaram o comportamento após a entrevista dada pelo ministro da Fazenda, Guido Mantega, em especial no que disse respeito às propostas feitas ao presidente Lula em relação às despesas do governo.
Mantega informou que propôs o estabelecimento de limites para expansão das despesas, para evitar que elas cresçam numa velocidade maior que a da expansão da economia.
Para a melhoria da gestão do governo, o ministro disse que propôs que os programas acima de R$ 100 milhões tenham um acompanhamento minucioso e que a liberação de recursos para eles esteja condicionada a metas. Mantega disse, ainda, que a equipe econômica estuda a aplicação de um redutor de 0,2% do PIB nos gastos correntes do governo.
A reação às declarações de Mantega foi mais perceptível nos contratos de prazos longos, horizonte em que os efeitos das medidas devem ser sentidos mais plenamente. Segundo operadores, as propostas são importantes para estimular o crescimento do País de maneira responsável e reduzem o peso da política monetária como único ou principal fator a responder pelo desempenho fraco da atividade.
Fonte:
AE
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/260657/visualizar/
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