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Nacional
Terça - 14 de Novembro de 2006 às 08:17

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O Programa Farmácia Popular do Brasil, mantido pelo Ministério da Saúde, auxilia o tratamento de 5,5 milhões de pessoas acometidas pelo diabetes, atualmente. Amanhã (14), durante o Dia Mundial do Diabetes, diversas atividades serão desenvolvidas, sob orientação da Federação Internacional de Diabetes (IDF), entidade vinculada à Organização Mundial da Saúde (OMS). A campanha deste ano tem como tema Diabetes: cuidado para todos.

No mundo, há cerca de 180 milhões de pessoas portadoras do diabetes. No Brasil, a doença atinge 5,5 milhões de pessoas, o equivalente a 11% da população com mais de 40 anos. A enfermidade apresenta incidência crescente e já é responsável por 15% dos investimentos nacionais em saúde.

Desde junho de 2004, o Programa Farmácia Popular do Brasil, que oferece medicamentos para o tratamento dessa e outras doenças crônicas a preço de custo, atende a parcela da população que não utiliza os serviços do Sistema Único de Saúde (SUS), mas que tem dificuldades em seguir o tratamento médico em razão dos altos preços praticados pelo mercado.

O programa, que integra a Política de Assistência Farmacêutica do governo federal, foi implementado sem prejuízo das ações de suprimento já previstas e garantidas pelo SUS.

A lista de produtos do programa contém 95 itens que correspondem a aproximadamente 2 mil unidades ou apresentações comerciais. O elenco está de acordo com a Relação Nacional de Medicamentos Essenciais (Rename) e leva em consideração as prioridades nacionais de saúde, a segurança, a eficácia terapêutica, a qualidade e a disponibilidade dos medicamentos. Além de medicamentos para controle do diabetes, a lista contém preservativos masculinos e anticoncepcionais e produtos para hipertensão, úlcera gástrica, depressão, asma, infecções e verminoses. Há também medicamentos para cólicas, enxaqueca, queimadura, inflamações e alcoolismo.

O Farmácia Popular do Brasil funciona em duas fases. A primeira acontece por meio de parcerias entre o governo federal, de um lado, e governos municipais, estaduais e entidades filantrópicas, do outro. Nessa etapa, o Ministério da Saúde, após o credenciamento do município, fornece R$ 50 mil para custos com reformas iniciais. Depois de inaugurada, a unidade recebe, mensalmente, do governo federal, R$ 10 mil para pagamento de funcionários, água, luz e telefone. Todo o mobiliário das farmácias, bem como a compra e o suprimento dos estoques dos produtos são realizados pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz).





Fonte: Da Redação

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