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Pires promete primeiras conclusões do caso Gol até 6.ª
As primeiras conclusões da comissão da Aeronáutica que investiga o acidente com o Boeing da Gol, ocorrido no dia 29 de setembro e que causou a morte de 154 pessoas, deverão ser divulgadas até o fim desta semana, afirmou hoje o ministro da Defesa, Waldir Pires, de passagem pelo Rio. O ministro lembrou que este tipo de trabalho, que tem como objetivo maior apontar os erros cometidos, para evitar que se repitam no futuro, é, de fato, demorado, e afirmou que não irá, de forma alguma, "constranger os peritos" a fornecer relatórios inconclusivos.
No entanto, Pires disse que, passados 46 dias da queda do Boeing, já existem informações que podem ser divulgadas, como por exemplo que tipo de falhas (mecânicas e humanas) ocorreram e quais foram os procedimentos adotados pela tripulação do Boeing e do Legacy. "Eu não posso sequer pensar em constrangê-los, se eles não tiverem concluído as perícias", afirmou Pires. "Mas o que já houver de absolutamente incontestável já pode ser divulgado para a população brasileira. Algumas causas (do acidente) nós já conhecemos".
Ele não quis fazer comentários sobre as orientações que os pilotos do jato Legacy, que colidiu com o Boeing, receberam, ao sair de São José dos Campos. Voltou a afirmar, apenas, que controladores de vôo não podem dar diretrizes que contrariem o que determina o plano de vôo das aeronaves. "Nenhum controlador de vôo, de setor nenhum, pode revogar a mão e a contramão das aerovias brasileiras".
Defesa
José Carlos Dias, advogado dos pilotos Joseph Lepore e Jan Paul Paladino, aguarda a liberação dos passaportes de seus clientes, que são norte-americanos, para que eles possam retornar aos EUA. Segundo Dias, é possível que uma decisão do Superior Tribunal de Justiça (STJ) saia nos próximos dias. Uma vez de posse dos documentos, eles deverão retornar a seu país imediatamente.
Lepore e Paladino, que permanecem no Rio, ainda têm de prestar depoimento ao delegado federal Renato Sayão, que investiga o acidente. De acordo com Dias, o inquérito da PF continua parado, porque a Aeronáutica demora a passar as informações requeridas pelo delegado.
No entanto, Pires disse que, passados 46 dias da queda do Boeing, já existem informações que podem ser divulgadas, como por exemplo que tipo de falhas (mecânicas e humanas) ocorreram e quais foram os procedimentos adotados pela tripulação do Boeing e do Legacy. "Eu não posso sequer pensar em constrangê-los, se eles não tiverem concluído as perícias", afirmou Pires. "Mas o que já houver de absolutamente incontestável já pode ser divulgado para a população brasileira. Algumas causas (do acidente) nós já conhecemos".
Ele não quis fazer comentários sobre as orientações que os pilotos do jato Legacy, que colidiu com o Boeing, receberam, ao sair de São José dos Campos. Voltou a afirmar, apenas, que controladores de vôo não podem dar diretrizes que contrariem o que determina o plano de vôo das aeronaves. "Nenhum controlador de vôo, de setor nenhum, pode revogar a mão e a contramão das aerovias brasileiras".
Defesa
José Carlos Dias, advogado dos pilotos Joseph Lepore e Jan Paul Paladino, aguarda a liberação dos passaportes de seus clientes, que são norte-americanos, para que eles possam retornar aos EUA. Segundo Dias, é possível que uma decisão do Superior Tribunal de Justiça (STJ) saia nos próximos dias. Uma vez de posse dos documentos, eles deverão retornar a seu país imediatamente.
Lepore e Paladino, que permanecem no Rio, ainda têm de prestar depoimento ao delegado federal Renato Sayão, que investiga o acidente. De acordo com Dias, o inquérito da PF continua parado, porque a Aeronáutica demora a passar as informações requeridas pelo delegado.
Fonte:
AE
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/260879/visualizar/
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