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Aniversário do rio Paraguai é festejado com limpeza
A comunidade de Cáceres comemorou neste final de semana o aniversário do rio Paraguai com ações de limpeza das margens do rio, palestras de conscientização ambiental e a realização do I Seminário de Afirmação dos Povos Chiquitanos na Fronteira Brasil/Bolívia, uma discussão cultural de duas civilizações vizinhas e usuárias do rio.
Com uma extensão de 2.621 km , o rio Paraguai é o principal formador do Pantanal e por séculos vem garantindo a sobrevivência da economia regional, com a pesca ou no turismo. Pesquisadores que há anos estudam as condições ambientais da fauna, flora e da qualidade da água alertam: o rio Paraguai está perdendo espaço para o assoreamento, provocado pela agricultura e pecuária. A baía do Malheiros, que fica em frente da praça Barão do Rio Branco, no centro histórico de Cáceres e palco do Festival Internacional do Pantanal está cada dia mais seca e para sediar o festival precisa ser dragada.
O rio Paraguai tem caracteristícas de qualquer outro rio da bacia Platina e muda naturalmente de curso e portanto sofre o fenômeno natural de assoreamento. Mas nos últimos anos, as pesquisas realizadas por biólogos da Universidade do Estado de Mato Grosso(Unemat) tem alertado para o aceleramento desse processo. O professor de Biologia da Unemat, Claumir César Muniz fechou este mês resultados de um ano de coleta de peixes do rio Paraguai para estudar a estrutura de comunidades de peixes do rio. “O que se vê é que as lagoas ou baías que servem de berçários para os peixes estão soterradas por isso a tendência é que a oferta de pescado seja cada vez menor. Além disso algumas espécies como o jaú que vivem no fundo do rio estão indo para outras áreas porque os poços do rio estão soterrados pelo assoreamento”, diz.
Pescadores amadores e profissionais entrevistados pelas pesquisas reclamam do sumiço de espécies comerciais como o pacu e curimbatá. Hoje a região de Cáceres tem uma média de 400 pescadores profissionais que buscam capturar cerca de 10 espécies de peixe consideradas nobres entre as 300 espécies que vivem no rio Paraguai. “ O problema é que o ambiente do rio já não é o mesmo e peixes como o pacu vão buscar outros lugares onde possa sobreviver”, explica o professor. O curimba é outra vítima do assoreamento pois depende de plantas que ficam aprisionadas pelo assoreamento. Essa espécie é essencial para para alimentação do pintado e o dourado . Recentemente, um grupo de pesquisadores apresentou um abaixo-assinado com 5 mil assinaturas da comunidade de Cáceres contra a proposta apresentada no Conselho Estadual de Meio Ambiente – Consema que prevê a prãtica de pesque e solte durante a piracema. “ Isso não é nada bom para o rio Paraguai e somos totalmente contrários”, disse a professora Solange Ikeda, do departamento de Biologia da Unemat.
Mesmo depois de 10 anos de discussões sobre a implantação definitiva da hidrovia do rio Paraguai , pesquisadores, ongs e a sociedade cacerense não se convenceram do projeto. A professora de Biologia da Unemat, Solange Ikeda conta que até hoje as chatas que trafegam pelo rio Paraguai não se adaptaram ao rio e continuam destruindo as margens. “ Foi proposto que as chatas fossem menores de largura e trafegassem em comboios menores mas isso não acontece na realidade”.
Com uma extensão de 2.621 km , o rio Paraguai é o principal formador do Pantanal e por séculos vem garantindo a sobrevivência da economia regional, com a pesca ou no turismo. Pesquisadores que há anos estudam as condições ambientais da fauna, flora e da qualidade da água alertam: o rio Paraguai está perdendo espaço para o assoreamento, provocado pela agricultura e pecuária. A baía do Malheiros, que fica em frente da praça Barão do Rio Branco, no centro histórico de Cáceres e palco do Festival Internacional do Pantanal está cada dia mais seca e para sediar o festival precisa ser dragada.
O rio Paraguai tem caracteristícas de qualquer outro rio da bacia Platina e muda naturalmente de curso e portanto sofre o fenômeno natural de assoreamento. Mas nos últimos anos, as pesquisas realizadas por biólogos da Universidade do Estado de Mato Grosso(Unemat) tem alertado para o aceleramento desse processo. O professor de Biologia da Unemat, Claumir César Muniz fechou este mês resultados de um ano de coleta de peixes do rio Paraguai para estudar a estrutura de comunidades de peixes do rio. “O que se vê é que as lagoas ou baías que servem de berçários para os peixes estão soterradas por isso a tendência é que a oferta de pescado seja cada vez menor. Além disso algumas espécies como o jaú que vivem no fundo do rio estão indo para outras áreas porque os poços do rio estão soterrados pelo assoreamento”, diz.
Pescadores amadores e profissionais entrevistados pelas pesquisas reclamam do sumiço de espécies comerciais como o pacu e curimbatá. Hoje a região de Cáceres tem uma média de 400 pescadores profissionais que buscam capturar cerca de 10 espécies de peixe consideradas nobres entre as 300 espécies que vivem no rio Paraguai. “ O problema é que o ambiente do rio já não é o mesmo e peixes como o pacu vão buscar outros lugares onde possa sobreviver”, explica o professor. O curimba é outra vítima do assoreamento pois depende de plantas que ficam aprisionadas pelo assoreamento. Essa espécie é essencial para para alimentação do pintado e o dourado . Recentemente, um grupo de pesquisadores apresentou um abaixo-assinado com 5 mil assinaturas da comunidade de Cáceres contra a proposta apresentada no Conselho Estadual de Meio Ambiente – Consema que prevê a prãtica de pesque e solte durante a piracema. “ Isso não é nada bom para o rio Paraguai e somos totalmente contrários”, disse a professora Solange Ikeda, do departamento de Biologia da Unemat.
Mesmo depois de 10 anos de discussões sobre a implantação definitiva da hidrovia do rio Paraguai , pesquisadores, ongs e a sociedade cacerense não se convenceram do projeto. A professora de Biologia da Unemat, Solange Ikeda conta que até hoje as chatas que trafegam pelo rio Paraguai não se adaptaram ao rio e continuam destruindo as margens. “ Foi proposto que as chatas fossem menores de largura e trafegassem em comboios menores mas isso não acontece na realidade”.
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