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Google prevê celulares gratuitos, pagos por anúncios
O presidente-executivo do Google, Eric Schmidt, prevê um futuro em que os celulares sejam gratuitos para consumidores que aceitem assistir a anúncios em seus telefones móveis.
Schmidt disse no sábado que, à medida que os celulares vão se assemelhando mais a computadores de mão e que os consumidores passam até oito a dez horas por dia falando, escrevendo e usando a Internet nesses aparelhos, os anúncios se tornam uma forma viável de subsídio.
"O celular deve ser gratuito", disse Schmidt à Reuters. "Faz sentido que os subsídios aumentem", acrescentou.
Schmidt foi entrevistado depois de um discurso que proferiu sobre a inovação comercial, organizado por grupos de estudantes italianos e a Escola de Administração de Empresas da Universidade Stanford. Ele disse que o Google estuda como permitir que os usuários conservem o controle básico sobre suas informações pessoais.
Hoje o Google armazena dados dos consumidores em centenas de milhares de computadores próprios, para fornecer serviços adicionais a usuários individuais. A empresa pensa em possibilitar que os consumidores exportem seus históricos de buscas na Web ou arquivos por e-mail e os movam para outros sites, se quiserem.
"Queremos proporcionar aos usuários o equivalente à portabilidade de número", disse Schmidt em outra conferência dada no início da semana. A portabilidade é um programa ordenado pelo governo, pelo qual os consumidores podem manter seus números de telefone celular quando trocam de operadora.
A iniciativa, segundo Schmidt, representa o reconhecimento do direito do usuário de controlar suas informações pessoais, um esforço para antecipar-se a novos regulamentos e uma resposta à tendência crescente de abertura, em lugar de exclusividade, na Internet.
"Os dados nunca devem virar reféns. Queremos nos adiantar antes de ser aprovada uma lei que nos obrigue a isso." O Google está fazendo experiências com o envio de anúncios em texto, vídeo e imagens de marcas a celulares de tela pequena. A empresa vem conseguindo sucesso em sua estratégia para conquistar aliados nas redes de telefonia do Japão, onde muitos usuários já assistem à TV e fazem compras pelo celular.
O executivo do Google disse que a empresa não pretende entregar telefones gratuitos diretamente e que não tem conhecimento de que fabricantes de telefones, como Nokia e Motorola, ou operadoras como a Vodafone estejam cogitando em dar um passo tão radical.
Ele reconheceu ainda que é possível que os telefones celulares nunca fiquem totalmente gratuitos. Os jornais ainda não são gratuitos, mais de cem anos depois de começarem a depender dos anúncios, mas custam pouco, observou Schmidt.
O Google, que vai obter quase toda sua receita prevista de US$ 10 bilhões este ano da venda de anúncios de texto a internautas que usam seu serviço para fazer suas buscas na Web, tinha dito anteriormente que previa que, com o tempo, os anúncios em celulares se equiparem à receita obtida com propagandas veiculadas nas telas computadores.
Schmidt disse no sábado que, à medida que os celulares vão se assemelhando mais a computadores de mão e que os consumidores passam até oito a dez horas por dia falando, escrevendo e usando a Internet nesses aparelhos, os anúncios se tornam uma forma viável de subsídio.
"O celular deve ser gratuito", disse Schmidt à Reuters. "Faz sentido que os subsídios aumentem", acrescentou.
Schmidt foi entrevistado depois de um discurso que proferiu sobre a inovação comercial, organizado por grupos de estudantes italianos e a Escola de Administração de Empresas da Universidade Stanford. Ele disse que o Google estuda como permitir que os usuários conservem o controle básico sobre suas informações pessoais.
Hoje o Google armazena dados dos consumidores em centenas de milhares de computadores próprios, para fornecer serviços adicionais a usuários individuais. A empresa pensa em possibilitar que os consumidores exportem seus históricos de buscas na Web ou arquivos por e-mail e os movam para outros sites, se quiserem.
"Queremos proporcionar aos usuários o equivalente à portabilidade de número", disse Schmidt em outra conferência dada no início da semana. A portabilidade é um programa ordenado pelo governo, pelo qual os consumidores podem manter seus números de telefone celular quando trocam de operadora.
A iniciativa, segundo Schmidt, representa o reconhecimento do direito do usuário de controlar suas informações pessoais, um esforço para antecipar-se a novos regulamentos e uma resposta à tendência crescente de abertura, em lugar de exclusividade, na Internet.
"Os dados nunca devem virar reféns. Queremos nos adiantar antes de ser aprovada uma lei que nos obrigue a isso." O Google está fazendo experiências com o envio de anúncios em texto, vídeo e imagens de marcas a celulares de tela pequena. A empresa vem conseguindo sucesso em sua estratégia para conquistar aliados nas redes de telefonia do Japão, onde muitos usuários já assistem à TV e fazem compras pelo celular.
O executivo do Google disse que a empresa não pretende entregar telefones gratuitos diretamente e que não tem conhecimento de que fabricantes de telefones, como Nokia e Motorola, ou operadoras como a Vodafone estejam cogitando em dar um passo tão radical.
Ele reconheceu ainda que é possível que os telefones celulares nunca fiquem totalmente gratuitos. Os jornais ainda não são gratuitos, mais de cem anos depois de começarem a depender dos anúncios, mas custam pouco, observou Schmidt.
O Google, que vai obter quase toda sua receita prevista de US$ 10 bilhões este ano da venda de anúncios de texto a internautas que usam seu serviço para fazer suas buscas na Web, tinha dito anteriormente que previa que, com o tempo, os anúncios em celulares se equiparem à receita obtida com propagandas veiculadas nas telas computadores.
Fonte:
Reuters
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/261060/visualizar/
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