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Polícia Brasil
Domingo - 12 de Novembro de 2006 às 20:39

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Os corpos do agente penitenciário paulista Alex Antônio de Oliveira, de 35 anos, e do filho dele, Alex Anderson de Oliveira, de 3 anos, foram encontrados no início da madrugada de ontem num apartamento de um edifício na Praia de Botafogo, na zona sul do Rio.

Vizinhos acionaram o Corpo de Bombeiros do Catete depois que conseguiram identificar o imóvel de onde saía um forte mau cheiro. A porta foi arrombada, e pai e filho foram encontrados mortos no interior. O pai estava deitado na cama, que escondia embaixo o corpo do filho.

Policiais da delegacia de Botafogo (10ºDP) encontraram no local restos de comida e frascos de um tipo de veneno contra ratos conhecido como chumbinho. Segundo os agentes, os corpos já estavam em decomposição, e a morte acontecera há cerca de 4 dias.

Brigas

A delegada que comandou a ação não quis falar sobre o caso. Uma das hipóteses investigadas pela polícia é a de que pai e filho tenham sido envenenados pela companheira de Alex, cujo nome não foi divulgado. Ela estava viajando e não é vista pelos vizinhos há pelo menos três dias.

A mulher foi localizada na Bahia. Segundo o delegado titular da 10º DP, Rodrigo Santoro, também é forte, no entanto, a possibilidade de o pai ter assassinado o filho e se matado em seguida. "Não podemos descartar nada", disse.

Vizinhos disseram que o casal tinha brigas e descrevem a companheira de Alex como madrasta da criança. Segundo Santoro, no entanto, ela é a mãe do menino. O apartamento onde vivia Alex fica no 6.º andar do bloco B do edifício conhecido como Rajah, que mudou de nome para Solimar, na tentativa de superar a má fama, provocada por um passado de sucessivas ocorrências policiais.

Tratamento

Alguns moradores disseram que Alex, agente penitenciário da Febem de São Paulo, estava de licença médica por causa de problemas cardíacos e teria se mudado para o Rio há cerca de três meses para se tratar.

A mãe dele também morava no edifício, mas se mudou recentemente. Ainda segundo os vizinhos, a parceira de Alex viajava muito e nem sempre estava no apartamento.

"Vamos investigar todas as hipóteses. Durante a semana vamos ouvir vizinhos e a mulher dele. A oitiva dela ainda não foi feita, mas conseguimos um contato telefônico e ela já está voltando para o Rio. Será ouvida na delegacia", disse o delegado, que aguarda os laudos do Instituto Médico Legal (IML) que vão confirmar se a causa das mortes foi mesmo envenenamento por chumbinho.





Fonte: Agência Estado

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