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Internacional
Domingo - 12 de Novembro de 2006 às 18:27

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Mais de 3.700 rebeldes e civis morreram em combates ou atentados desde o início de 2006 no Afeganistão, quatro vezes mais do que em 2005, segundo um informe oficial divulgado neste domingo pelo Conselho Comum de Vigilância e Coordenação, que reúne representantes do governo afegão e da comunidade internacional.

O informe, que apresenta uma visão muito pessimista da situação no país, não precisa quantos mortos foram civis, mas as organizações internacionais de defesa dos Direitos Humanos calcula em milhares.

As mortes violentas relacionadas com a insurreição passaram "de menos de 300 a cada mês no final de março de 2006 para mais de 600 mensais no fina de setembro, enquanto que em 2005 eram 130 por mês", enfatiza o informe, publicado no site do governo afegão (www.ands.gov.af) A intensificação da violência, principalmente no sul e no leste do Afeganistão, teve um impacto direto sobre "o desenvolvimento econômico do país".

Os resultados deste informe foram apresentados neste domingo, em Cabul, ante uma delegação do Conselho de Segurança da ONU, que chegou na véspera para avaliar os desafios que o Afeganistão enfrenta cinco anos depois da queda dos talibãs. No Conselho Comum de Vigilância e Coordenação participam representantes da Otan, da coalizão internacional, do Banco Central, da União Européia e da secretaria-geral da ONU.





Fonte: AFP

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