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Internacional
Domingo - 12 de Novembro de 2006 às 15:28

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O professor palestino de química Jamileh Abdel-Rahim comemorou neste domingo o fim de uma greve de quase 70 dias nas escolas públicas qua havia sido motivada pela falta de pagamento de salários. Mas a comemoração trazia uma mistura de alívio e amargura.

"Estou contente por voltar a dar aulas, mas estou desapontado porque nossas exigências não foram atendidas", disse ele, depois de receber apenas uma parte dos salários atrasados sob um acordo que encerrou a greve dos professores, que voltaram ao trabalho no sábado.

Cerca de 40 mil professores e outros funcionários do setor de educação estavam em greve desde o dia 2 de setembro, como parte de um protesto mais amplo contra salários que não eram pagos desde que o grupo militante Hamas assumiu o poder em março.

Países do Ocidente cortaram a ajuda financeira que destinavam ao governo palestino diante da recusa do Hamas em reconhecer Israel, renunciar à violência e obedecer acordos de paz provisórios.

Palestinos esperam que um governo planejado de unidade motive uma diminuição das sanções nos próximos meses.

Sob um acordo alcançado na semana passada para encerrar a greve nas escolas, a maior parte dos professores da Cisjordânia e da Faixa de Gaza começou a receber mil shekels (231,2 dólares) como parte dos salários que não foram pagos.

No dia 20 de novembro, professores receberão o restante de seus salários deste mês, segundo Jamil Shehadeh, diretor do sindicato dos professores. Normalmente, os professores recebem 2,5 mil shekels por mês.

O acordo permitiu que as escolas fossem reabertas para mais de 800 mil estudantes. Mas Shehadeh alertou que a greve pode voltar se o governo não cumprir o prometido.





Fonte: Reuters

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