Hezbollah irá às ruas do Líbano para pressionar por participação

O Hezbollah e seus aliados organizarão protestos de rua depois que negociações para dar-lhes mais voz no governo libanês foram frustradas, disse no domingo um vice-líder do grupo militante pró-Síria.

Cinco ministros xiitas do Hezbollah e do movimento Amal, seu aliado, renunciaram no sábado, horas depois do fim das conversas.

"Esse foi um primeiro passo. Haverá outros passos que discutiremos detalhadamente com nossos aliados e que anunciaremos aos poucos", disse o xeique Naim Kassem à Reuters, por telefone.

Segundo ele, as conversas não deram certo porque os líderes da maioria anti-Síria recusaram-se a permitir que outras forças tenham participação de fato na administração do país.

Questionado sobre se o governo enfrentará protestos de rua, Kassem afirmou que "posso dizer que a campanha será variada e efetiva".

De acordo com ele, "ir à ruas é um dos importante passos que o Hezbollah e seus aliados seguirão".