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Internacional
Sábado - 11 de Novembro de 2006 às 20:03

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Autoridades de Bangladesh proibiram manifestações e barricadas neste sábado antes da data limite estabelecida por uma aliança política formada por 14 partidos para a demissão do principal comissário eleitoral.

A Liga Awami, do ex-primeiro-ministro Sheikh Hasina, afirmou que eles irão adiante com um bloqueio nacional no sistema de transportes a partir de domingo se o administrador interino de Bangladeh não demitir o comissário antes das eleições nacionais de janeiro.

"Instruímos nossos seguidores a paralisarem o país...incluindo portos, ônibus, trens e balsas", afirmou o secretário-geral da Awami, Abdul Jalil, a jornalistas após encontro do partido.

A polícia informou ter imposto uma proibição por tempo indefinido sobre protestos na capital, Dakha, a partir de domingo, e prometeu proteger a lei e a ordem a qualquer custo.

Bloqueios em estradas, outros "atos de obstrução" e o carregamento de armas em Dakha também foram proibidos. Segundo testemunhas, policiais utilizando alto-falantes alertaram as pessoas para não se agruparem nas ruas no domingo.

Hasina exigiu que o presidente, Iajuddin Ahmed, que dirige uma adminstração interina e governará o país até as eleições de janeiro, prove sua neutralidade reestruturando a comissão eleitoral.

Hasina acusa o comissário chefe eleitoral, M.A. Aziz, e seus representantes de serem parciais em relação ao principal rival de seu partido, o Partido Nacionalista de Bangladesh, liderado pelo ex-premiê Begum Khaleda Zia, que deixou o poder no mês passado para permitir que uma administração interina conduzisse as eleições.

O assistente do Secretário de Estado dos Estados Unidos Richard Boucher disse depois de conversas com o secretário de Relações Exteriores em Dhaka M.Hemayetuddin que Washington está preocupada com a violência política que matou pelo menos 30 pessoas e deixou centenas de feridos nas últimas semanas.

No passado eleições em Bangladesh foram violentas e marcadas por alegações de fraude e intimidação de eleitores.





Fonte: EFE

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