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Internacional
Sábado - 11 de Novembro de 2006 às 14:53

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A presença de René Riffaud, de 107 anos, um dos últimos quatro soldados franceses da Primeira Guerra Mundial ainda vivo, deu hoje uma característica particular às cerimônias de comemoração na França dos 88 anos do armistício.

Cercado por membros de sua família, incluindo uma tataraneta, Riffaud foi saudado aos pés do Arco do Triunfo de Paris pelo presidente francês, Jacques Chirac, com "amizade, afeição e respeito".

"O senhor representa o mundo para nós", respondeu o mais novo dos quatro sobreviventes franceses da Primeira Guerra Mundial, na qual calcula-se que cerca de 9 milhões de europeus morreram e 20 milhões ficaram feridos, a metade deles mutilados.

Na véspera, tinha morrido Maurice Floquet, com quase 112 anos, o decano dos "poilus", nome dado aos soldados que viveram o inferno da guerra de trincheiras.

É a primeira vez, desde 2003, que um "poilu" assiste às cerimônias do Armistício em Paris. Naquele ano, ainda estavam vivos 36 "poilus", frente aos quatro atualmente e aos 90.000 de 20 anos atrás.

Em seguida, após a "Marselhesa" - hino nacional francês -, Chirac depositou o tradicional ramo de flores no túmulo do Soldado Desconhecido, situado sob o Arco do Triunfo.

Outras cerimônias devem acontecer em cerca de 36.000 localidades francesas que têm monumentos aos mortos na Primeira Guerra Mundial.





Fonte: EFE

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