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Terceiro homem mais rico da China compra parte da Anglo American
O terceiro homem mais rico da China, Larry Yung, comprou uma participação de US$ 800 milhões na empresa Anglo American, terceiro maior grupo minerador do mundo, o que constitui um marco na agressiva política chinesa de aquisição de recursos na África.
De acordo com a edição de hoje do jornal Financial Times, a aquisição feita por Larry Yung ocorre apenas duas semanas depois de a Anglo American, que tem ações na Bolsa de Londres desde 1997, nomear a americana Cynthia Carroll para liderar a companhia.
A nomeação, diz o jornal, gerou rumores de que a Anglo American poderia ser objeto de uma Oferta Pública de Aquisição (OPA) em breve.
A venda de 17 milhões de ações da família Oppenheimer, fundadora do grupo, contribuiu para alimentar os rumores.
"Se os Oppenheimer estão dispostos a vender, outros também o estarão", disse um analista de mercado ao jornal.
O comprador, Larry Yung, é presidente da Citic, grupo industrial chinês de propriedade estatal, que tem volume anual de negócios de US$ 3,4 bilhões, mas adquiriu parte da Anglo American de forma pessoal.
A venda das ações da Anglo American ao empresário chinês, que foi uma surpresa, coloca em evidência mais uma vez "o apetite da China pelos recursos africanos".
Na semana passada, o Governo de Pequim foi o anfitrião de uma cúpula de dirigentes de 48 países africanos.
"A China está investindo muito capital no setor de matérias-primas", afirma John Coulter, ex-diretor da JP Morgan na África do Sul.
Com a operação, os vínculos da família Oppenheimer com a Anglo American - fundada por Ernest Oppenheimer em 1917 - ficam ainda mais enfraquecidos.
Segundo James Picton, analista do setor da WH Ireland, citado pelo jornal, "a decisão de vender tem a ver com o fato de que as relações entre os Oppenheimer e a Anglo American não foram precisamente idílicas nos anos anteriores e ultimamente até pioraram".
Nicky Oppenheimer, presidente da De Beers e neto de Ernest Oppenheimer, declarou, no entanto, que a família continua "tendo total confiança no futuro da Anglo American" e considera que Cynthia Carroll é "a pessoa ideal para encarar o futuro".
A família Oppenheimer continua sendo o maior acionista não institucional da Anglo American com participação de 2%, o que representa US$ 1,6 bilhão.
Oppenheimer explicou que tinha decidido realizar a venda porque a E Oppenheimer & Son, empresa familiar de investimentos, queria "diversificar seus ativos".
De acordo com a edição de hoje do jornal Financial Times, a aquisição feita por Larry Yung ocorre apenas duas semanas depois de a Anglo American, que tem ações na Bolsa de Londres desde 1997, nomear a americana Cynthia Carroll para liderar a companhia.
A nomeação, diz o jornal, gerou rumores de que a Anglo American poderia ser objeto de uma Oferta Pública de Aquisição (OPA) em breve.
A venda de 17 milhões de ações da família Oppenheimer, fundadora do grupo, contribuiu para alimentar os rumores.
"Se os Oppenheimer estão dispostos a vender, outros também o estarão", disse um analista de mercado ao jornal.
O comprador, Larry Yung, é presidente da Citic, grupo industrial chinês de propriedade estatal, que tem volume anual de negócios de US$ 3,4 bilhões, mas adquiriu parte da Anglo American de forma pessoal.
A venda das ações da Anglo American ao empresário chinês, que foi uma surpresa, coloca em evidência mais uma vez "o apetite da China pelos recursos africanos".
Na semana passada, o Governo de Pequim foi o anfitrião de uma cúpula de dirigentes de 48 países africanos.
"A China está investindo muito capital no setor de matérias-primas", afirma John Coulter, ex-diretor da JP Morgan na África do Sul.
Com a operação, os vínculos da família Oppenheimer com a Anglo American - fundada por Ernest Oppenheimer em 1917 - ficam ainda mais enfraquecidos.
Segundo James Picton, analista do setor da WH Ireland, citado pelo jornal, "a decisão de vender tem a ver com o fato de que as relações entre os Oppenheimer e a Anglo American não foram precisamente idílicas nos anos anteriores e ultimamente até pioraram".
Nicky Oppenheimer, presidente da De Beers e neto de Ernest Oppenheimer, declarou, no entanto, que a família continua "tendo total confiança no futuro da Anglo American" e considera que Cynthia Carroll é "a pessoa ideal para encarar o futuro".
A família Oppenheimer continua sendo o maior acionista não institucional da Anglo American com participação de 2%, o que representa US$ 1,6 bilhão.
Oppenheimer explicou que tinha decidido realizar a venda porque a E Oppenheimer & Son, empresa familiar de investimentos, queria "diversificar seus ativos".
Fonte:
EFE
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/261410/visualizar/
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