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Cidades/Geral
Sexta - 10 de Novembro de 2006 às 14:58

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A diretoria do Sindicato dos Médicos de Rondonópolis e Região Sul vai se reunir com o prefeito municipal Adilton Sachetti na próxima segunda-feira (13), às 14 horas, para discutir a questão trabalhista dos profissionais que atuam no Pronto Atendimento – PA. Os médicos ameaçam pedir demissão coletiva caso a Prefeitura não modifique os contratos firmados no município.

Segundo o presidente do sindicato, Nélio Cabetti, os profissionais estão trabalhado de forma irregular, sem garantia de direitos trabalhistas. “Os médicos contratados pelo Pronto Atendimento não são celetistas e nem estatutários, estando portanto desprovidos das garantias trabalhistas asseguradas à classe”, ressaltou Cabetti.

De acordo com Nélio Cabetti muitos dos profissionais estão decididos a renunciarem aos cargos caso o município não reverta a situação. “Calculamos que entre sessenta a setenta por cento dos especialistas em pediatria podem deixar de trabalhar para o município se as reivindicações não forem atendidas” disse o sindicalista.

Outro lado O secretario de saúde, Fábio Roberto Cardoso, confirmou que os médicos não têm garantias trabalhistas, mas negou irregularidades nos contratos firmados com os profissionais.

“Os médicos do pronto atendimento foram contratados de forma legal. A lei permite que o município faça esse tipo de contratação por tempo determinado, em caráter emergencial”, disse.

Para o secretário a realização de um concurso publico seria a saída para este problema, mas ainda não existe nenhuma previsão de quando isso acontecerá.

“O Estado e município nos próximos meses vão discutir o papel de cada um na questão hospitalar de Rondonópolis. Até lá não podemos abrir concurso público, uma vez que não sabemos qual será o direcionamento dos trabalhos de cada unidade hospitalar”, afirmou Fábio.





Fonte: Primeira Hora

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