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Polícia Brasil
Sexta - 10 de Novembro de 2006 às 13:58
Por: José Ribamar Trindade

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Apesar das intimidações e dos “recados” ameaçadores, investigadores da Delegacia de Homicídio e Proteção a Pessoa (DHPP) avançam e descobrem o homem que estava ao lado do advogado Duarte José do Couto Júnior, de 30 anos, dentro do carro no momento em que ele começou a ser executado. Agora a Polícia corre atrás do mandante, que ainda não foi identificado, mas que já existem pistas quase que concretas sobre a sua participação no crime.

“Agora nós não temos mais dúvidas do que a execução do advogado foi encomendada”, afirmou agora a pouco o delegado João Bosco de Barros, titular da DHPP. O delegado desconversa, mas a Polícia tem pistas do mandante que pode ser preso a qualquer momento.

O nome da testemunha ocular do crime ainda está sendo mantido em sigilo por motivo de segurança, mas a reportagem do Site 24 Horas News conseguiu apurar que trata-se de um rapaz identificado como “Mané Mula”, que já foi ouvido em depoimento e depois foi levado apara um lugar seguro.

A testemunha (Mane Mula) confirmou que o advogado que acompanhou o delegado até o local para comprar maconha para fumar misturada com pasta base que ele já havia comprado em outra “boca”. Couto Júnior estava saindo do carro quando Wanderson da Conceição Ferreira, o “Deco” já chegou atirando.

“Por isso as duas portas do carro estavam abertas e o advogado caído mais adiante”, lembrou um investigador da DHPP que acompanha o caso. “Aos poucos a gente vai encaixando o quebra-cabeça e descobrindo que foi mesmo um crime de pistolagem encomendado, até porque, caiu por terra a primeira versão do assassino de que o doutor Duarte era advogado dele, e nunca foi”, explicou o mesmo investigador da DHPP.

CAÇADA

As investigações da DHPP estão sendo realizadas com apoio de policiais do 1° Batalhão de Polícia Militar comandados pelo tenente-coronel Lino Farias. “Estamos recebendo um apoio muito grande do coronel Farias, inclusive nas investigações e nas buscas”, destacou o delegado João Bosco.

O delegado desconversa quando é questionado sobre a identificação do mandante, que já estaria na manga da camisa dele, mas cai, sem querer em contradições, alegando que o suposto homem que mandou matar o advogado Couto Júnior está sendo caçado.





Fonte: Da Assessoria

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