Sintep defende volta do Dieese em MT
Gilmar ressaltou que esse foi o início de uma discussão e que é necessária a participação de outros atores. “Acho que precisamos reforçar esse grupo para criarmos as condições para termos de volta essa seção do Dieese”. Para ele, é fundamental ter o Dieese em Mato Grosso novamente porque o estado “está ganhando importância no cenário nacional pela sua economia, crescimento, conjunto da classe trabalhadora, e também pelas disparidades que existem entre salários e negociações”.
A reunião foi conduzida pela supervisora técnica Fátima Guerra e pela economista Regina Camargos, do Dieese de Minas Gerais. Elas deram informações sobre a história do Departamento, objetivos e produtos oferecidos aos associados.
Diante da constatação da importância de ter uma seção do Dieese e de mobilizar o maior número possível de sindicatos, os participantes decidiram formar uma comissão que tratará do assunto. Fátima Guerra e Regina Camargos, por sua vez, se dispuseram a dar todo o apoio necessário para que o estado faça parte mais uma vez da instituição que há 50 anos presta serviços ao movimento sindical no país, desenvolvendo pesquisas, prestando assessoria e realizando trabalhos de formação sindical.
O presidente da CUT-MT, Júlio César Martins Viana, destacou a importância da participação lembrando que, “se pretendemos assegurar nossa autonomia e liberdade sindical, temos que ser capazes de gerar as nossas informações, de gerar o nosso estudo para compreendermos a realidade e podermos subsidiar os nossos debates com o patrão, formularmos a nossa pauta de reivindicação”.
Fátima Guerra frisou que esta é uma oportunidade e uma necessidade para o Dieese expandir suas fronteiras, a fim de alcançar o maior número possível de regiões do Brasil. Ela lembrou que, na região Centro-oeste, hoje o Dieese só tem presença no Distrito Federal e Goiás. “Então, para nós, isso é uma chance de estarmos nos aproximando mais do movimento. É uma região de fronteira, em desenvolvimento, e fundamental para fortalecimento do trabalho do Dieese e do movimento sindical”, finalizou.
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