Lobby por convocação na seleção brasileira é corriqueiro
Lobby de empresário por convocação de jogador na seleção brasileira é coisa corriqueira e antiga. A novidade trazida pelo presidente do Sport, Luciano Bivar, é o fato de um cartola admitir publicamente que pagou pelo serviço.
É comum agentes que conhecem alguém na comissão técnica da seleção, seja lá quem for o comandante, fazerem campanha por seus jogadores. Em alguns casos a insistência caminha até a fronteira da pressão.
Responsáveis por atletas menos conhecidos chegam a enviar DVDS com melhores momentos para seus contatos na comissão técnica.
Pedir, indicar ou sugerir sem nada oferecer não vai além de uma atitude extremamente inconveniente. O problema é desembolsar ou pedir dinheiro pela convocação.
Em diferentes épocas da seleção já apareceram denúncias de que era possível pagar para colocar um jogador no time nacional. Elas vinham com preços detalhados. Um valor para amistosos e outro para jogos de Eliminatórias da Copa. Mas nada com provas ou pelo menos denunciantes com nome e sobrenome, como Luciano Bivar, que afirma ter dado dinheiro pela convocação de Leomar em 2001. Agora, pela primeira vez, as autoridades têm o que investigar, como deseja Emerson Leão.
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