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Cidades/Geral
Sexta - 10 de Novembro de 2006 às 06:43

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O delegado de Polícia Civil, Luciano Inácio, responsável pelo inquérito que apura em Mato Grosso a queda do avião Boeing da empresa Gol no dia 29 de setembro que matou 154 pessoas, deixa as investigações por determinação da Justiça Federal, mas diz que os resultados obtidos até o momento estão avançados. Porém, uma das informações importantes que ele não teve acesso e prejudicou o andamento do caso foi o resultado da perícia das caixas-pretas, tanto do avião da Gol como do Legacy, já que a Aeronáutica não passou os dados para a Polícia Civil nem à Federal.

“A falta desses dados das caixas-pretas impediu, por exemplo, que eu ouvisse os controladores de vôos, pois precisava saber das informações armazenadas lá para confrontar com o que eles iriam me dizer. Por isso, achei desnecessário ouvir os seus depoimentos. Na verdade, a Aeronáutica travou o andamento das investigações ao segurar esses dados com ela”, avaliou Inácio.

Na tarde dessa quinta-feira (09), o delegado informou, por meio de uma entrevista coletiva, que todas as informações sobre o caso levantadas por ele serão repassadas para a Justiça Federal, que terá o delegado da Polícia Federal, Renato Saião, à frente do inquérito.

Logo após o acidente, Inácio esteve na fazenda Madeiru, vizinha da Jarinã, onde o avião caiu, e interrogou Evair Estrege Berbardo, Marcos Rogério da Veiga e Moisés Rosa dos Santos, funcionários do local. Segundo o delegado, Eles disseram ter visto o avião cair por volta das 17h40 e que ele fez um formato em S, embicou e caiu num tempo de sete segundos aproximadamente.

O delegado disse também que não esteve no local exato onde onde o havião caiu, pois esteve na fazenda três dias antes da clareira ser aberta para que os corpos fossem resgatados. Porém, têm fotos e relatórios de tudo que se passou no local, que agora irão para a Polícia Federal.





Fonte: Da Assessoria

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