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Quinta - 09 de Novembro de 2006 às 21:52

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Ter a oportunidade de se qualificar para conseguir um bom emprego e melhorar a vida da família. Esse é o objetivo do ex-porteiro Afonso Sebastião da Silva, de 41 anos, que se inscreveu no curso de alinhamento e suspensão de rodas e agora tem uma nova profissão.

“Quando fiz a inscrição estava desempregado há apenas 1 mês, mas agora estou terminando o curso certo de que vou arrumar um bom trabalho porque tenho qualificação pra isso”, afirmou Afonso.

De acordo com o instrutor do curso, Alcides Stocco, a pessoa que trabalha nessa área e passou por uma capacitação pode ganhar em torno de R$ 1,2 mil. “As empresas precisam dessa mão-de-obra e, muitas vezes, não contratam mais trabalhadores porque falta qualificação”, explicou Stocco.

O desempregado André Luís Pinho, de 36 anos, está há quase um ano sem trabalho fixo, apenas fazendo os chamados bicos. “A primeira coisa que as empresas perguntam quando a gente chega pra se candidatar a uma vaga é: tem algum curso? Agora eu posso responder que sim”, disse satisfeito André Luís.

Segundo ele, quem participa do curso não aprende só a consertar o carro, mas também a detectar todos os problemas causados pela falta de alinhar e balancear um automóvel. “Um carro desalinhado gasta mais os pneus, perde a estabilidade e consome mais combustível”, exemplificou o aluno.

O curso tem a duração de 10 dias, com a carga horária de 40 horas e faz parte do cronograma de cursos do Plano Nacional de Qualificação, executado com recursos do Estado e do Governo Federal. Ao todo, foi investido mais de R$ 1 milhão.

A secretária de Trabalho, Emprego, Cidadania e Assistência Social, Terezinha Maggi, afirmou que só agora nos últimos três meses de 2006, mais de cinco mil trabalhadores estão sendo beneficiados com cursos de capacitação em todo o Estado.

“É muito importante para uma pessoa, para um pai ou uma mãe de família, conseguir um bom emprego, mas é ainda melhor quando ela tem a certeza que mereceu aquela vaga, que a conseguiu com seu próprio esforço”, explicou Terezinha.

A escolha dos cursos ministrados em Mato Grosso é feito por meio de um Plano de Trabalho, que determina qual curso será oferecido para qual cidade. Ele é elaborado de acordo com a demanda de cada região, apontada pelos Conselhos do Trabalho de cada município, que são formados por trabalhadores, empregadores e representantes do Governo.





Fonte: Da Assessoria

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