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Ameaça do aquecimento à vida marinha representa risco para a humanidade
Medidas urgentes e resolutas precisam ser tomadas para deter as temperaturas globais em elevação que ameaçam o delicado equilíbrio dos ecossistemas marinhos e as vidas humanas, alertaram cientistas nesta quinta-feira em Nairóbi, no quarto dia da 12ª Conferência das Partes da Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre Mudanças Climática.
Em um estudo publicado às margens da conferência, os estudiosos afirmaram que a mudança climática provoca a rápida elevação do nível, da temperatura e da acidez dos oceanos, que representam um severo perigo para a humanidade.
"As atividades humanas estão provocando mudanças nos oceanos sem precedentes nos últimos milhões de anos", destacou o estudo, intitulado "O Futuro dos Oceanos: Aquecimento, Elevação e Acidificação".
"Medidas ambiciosas de proteção climática são necessárias para limitar as conseqüências do aquecimento, da acidificação e da elevação dos mares para o ecossistema marinho e a sociedade humana", destacou o documento, realizado pelo Conselho Alemão sobre Mudança Climática (WBGU).
Ao contrário de seus similares terrestres, os ecossistemas marinhos são muito mais sensíveis às mudanças climáticas, que podem, por exemplo, alterar as populações marinhas, alterar cadeias alimentares e a composição das espécies, explicou.
A maioria dos recifes do mundo - hábitats de peixes dos quais o ser humano depende - pode ser destruída nos próximos 30 a 50 anos porque os corais não conseguem sobreviver em temperaturas mais elevadas da água, acrescentou.
Portanto, a sobrevivência do setor pesqueiro está ameaçado, bem como suas ramificações econômicas, alertou.
O problema "provavelmente é um dos impactos mais severos do aquecimento global na vida dos seres humanos", disse em entrevista coletiva Stefan Rahmstorf, professor de física e membro do WBGU.
A chave para mitigar o dano é limitar a taxa de mudança da temperatura a um máximo de 0,2 grau Celcius e da temperatura do ar próximo da superfície a um máximo de 2 graus.
Os cientistas afirmam que as temperaturas globais aumentaram 0,7 grau desde 1900, devido a emissões de gases causadores de efeito estufa decorrentes da queima de combustíveis fósseis, principalmente nos países industrializados.
Outros passos para aliviar a crise seria dedicar de 20% a 30% dos ecossistemas marinhos à conservação, particularmente os corais, que dão proteção costeira e são uma fonte de proteínas, e suspender alguns subsídios pesqueiros, segundo o documento.
"A sobrepesca abertamente subsidiada nos oceanos deveria ser extinta para fortalecer a resistência dos estoques de peixes aos impactos da mudança climática", acrescentou.
O documento também recomendou a implementação do conhecimento sobre a relação entre a interferência na vida marinha, biodiversidade e a resistência dos ecossistemas marinhos.
"É preciso ligar a conservação da natureza à proteção costeira", ressaltou o estudo, publicado no quarto dia da conferência em que seis mil participantes de 189 países se dedicaram a debater formas de limitar as emissões globais de carbono.
A média global de elevação do nível do mar permaneceu entre 1,5 e 2 centímetros durante todo o século XX, segundo o estudo, que citou medições de satélite para alertar que na última década a taxa chegou a 3 centímetros.
"Se o aquecimento continuar, haverá uma aceleração no aumento do nível do mar", destacou.
Rahmstorf também alertou que os futuros aumentos de temperatura poderão gerar furacões mais fortes no futuro.
"Se o aquecimento global continuar, veremos furacões mais fortes no futuro", disse Rahmstorf.
Em um estudo publicado às margens da conferência, os estudiosos afirmaram que a mudança climática provoca a rápida elevação do nível, da temperatura e da acidez dos oceanos, que representam um severo perigo para a humanidade.
"As atividades humanas estão provocando mudanças nos oceanos sem precedentes nos últimos milhões de anos", destacou o estudo, intitulado "O Futuro dos Oceanos: Aquecimento, Elevação e Acidificação".
"Medidas ambiciosas de proteção climática são necessárias para limitar as conseqüências do aquecimento, da acidificação e da elevação dos mares para o ecossistema marinho e a sociedade humana", destacou o documento, realizado pelo Conselho Alemão sobre Mudança Climática (WBGU).
Ao contrário de seus similares terrestres, os ecossistemas marinhos são muito mais sensíveis às mudanças climáticas, que podem, por exemplo, alterar as populações marinhas, alterar cadeias alimentares e a composição das espécies, explicou.
A maioria dos recifes do mundo - hábitats de peixes dos quais o ser humano depende - pode ser destruída nos próximos 30 a 50 anos porque os corais não conseguem sobreviver em temperaturas mais elevadas da água, acrescentou.
Portanto, a sobrevivência do setor pesqueiro está ameaçado, bem como suas ramificações econômicas, alertou.
O problema "provavelmente é um dos impactos mais severos do aquecimento global na vida dos seres humanos", disse em entrevista coletiva Stefan Rahmstorf, professor de física e membro do WBGU.
A chave para mitigar o dano é limitar a taxa de mudança da temperatura a um máximo de 0,2 grau Celcius e da temperatura do ar próximo da superfície a um máximo de 2 graus.
Os cientistas afirmam que as temperaturas globais aumentaram 0,7 grau desde 1900, devido a emissões de gases causadores de efeito estufa decorrentes da queima de combustíveis fósseis, principalmente nos países industrializados.
Outros passos para aliviar a crise seria dedicar de 20% a 30% dos ecossistemas marinhos à conservação, particularmente os corais, que dão proteção costeira e são uma fonte de proteínas, e suspender alguns subsídios pesqueiros, segundo o documento.
"A sobrepesca abertamente subsidiada nos oceanos deveria ser extinta para fortalecer a resistência dos estoques de peixes aos impactos da mudança climática", acrescentou.
O documento também recomendou a implementação do conhecimento sobre a relação entre a interferência na vida marinha, biodiversidade e a resistência dos ecossistemas marinhos.
"É preciso ligar a conservação da natureza à proteção costeira", ressaltou o estudo, publicado no quarto dia da conferência em que seis mil participantes de 189 países se dedicaram a debater formas de limitar as emissões globais de carbono.
A média global de elevação do nível do mar permaneceu entre 1,5 e 2 centímetros durante todo o século XX, segundo o estudo, que citou medições de satélite para alertar que na última década a taxa chegou a 3 centímetros.
"Se o aquecimento continuar, haverá uma aceleração no aumento do nível do mar", destacou.
Rahmstorf também alertou que os futuros aumentos de temperatura poderão gerar furacões mais fortes no futuro.
"Se o aquecimento global continuar, veremos furacões mais fortes no futuro", disse Rahmstorf.
Fonte:
AFP
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/261791/visualizar/
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