Prefeitura quer pôr fim à feira de madrugada em SP

O sindicato dos camelôs independentes de São Paulo tentou negociar com com o coordenador das subprefeituras da capital, Andrea Matarazzo, nesta quinta-feira, a permanência da feira de madrugada no bairro do Brás, A prefeitura afirmou que se mantém irredutível na decisão de não permitir a feira dos trabalhadores informais de madrugada.

O vereador Cláudio Prado (PDT-SP) conversou na tarde de hoje com Matarazzo, tentando intermediar as negociações, sem sucesso. O argumento da prefeitura é de que 90% dos produtos vendidos são pirateados ou contrabandeados. "Não haverá trégua, e se os vendedores tentarem montar as suas barracas, eles serão impedidos", afirmou o coordenador.

Os camelôs alegam que necessitam trabalhar no local, principalmente nesta época do ano em que as vendas estão aquecidas. A prefeitura pretende repetir a ação conjunta da última noite com os fiscais, guarda civil metropolitana e Polícia Militar.

No encontro de hoje, Prado apresentou proposta de criação de uma rua 24 horas na região. Matarazzo se comprometeu a estudar o caso, com a condição de que os produtos sejam lícitos.