Petrobras e Bolívia adiam negociação sobre gás
Em uma nota de poucas linhas a estatal brasileira informou na noite de ontem que o prazo foi estendido por mais 30 dias e que a decisão "permite que a Petrobras e a YPFB dêem continuidade aos esforços na busca de soluções mutuamente aceitáveis para o tema em discussão".
Da última vez em que o prazo para a conclusão das negociações foi redefinido, ficou estabelecido que o novo acordo deveria ser fechado ate a próxima sexta-feira, quando estava prevista uma reunião com a YPFB em Santa Cruz de La Sierra, atendendo um pedido da estatal boliviana. A reunião, no entanto, foi desmarcada.
O impasse sobre o reajuste do preço do gás natural fornecido pela Bolívia ao Brasil já dura vários meses, mas desde o início diretores da Petrobras têm sustentado que o preço constante do atual contrato, que tem prazo de validade até 2019, será mantido não admitindo a possibilidade de que o reajuste pretendido venha a ser concedido.
Esse contrato estabelece revisões trimestrais no preço do gás natural com base em uma variação internacional de uma cesta de óleos.
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