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Nacional
Quinta - 09 de Novembro de 2006 às 07:28

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O criminalista Paulo Esteves, um dos advogados do coronel reformado Carlos Alberto Brilhante Ustra, afirmou ontem que seu cliente não compareceu ao tribunal porque temia "ser execrado". Ele negou que Ustra tenha torturado ou sido cúmplice de práticas de tortura durante o regime militar (1964-1985).

"Ele realmente poderia ter vindo, pelo menos para assistir, mas não veio para não ser execrado, ele não precisa passar por isso", afirmou o advogado do militar ao jornal Folha de S.Paulo.

Segundo o advogado, o coronel não foi ao tribunal porque o advogado da família informou ao juiz que não tinha interesse no depoimento dele. Ontem, Ustra chegou a viajar de Brasília, onde mora, a São Paulo, mas só foi informado da desistência da acusação depois.

O coronel está sendo julgado por uma ação movida por cinco membros da família Teles, que o acusam de tê-los torturado no período da ditadura. Nos próximos meses, serão ouvidos oito militares, escolhidos como testemunhas de defesa de Ustra. Após os depoimentos das testemunhas de defesa, será marcada uma nova audiência em São Paulo para dar continuidade ao processo.





Fonte: Terra

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