Polícia investiga morte de militar a machadadas

A polícia está atrás dos assassinos do subtenente da Aeronáutica Paulo Correia da Silva Júnior, 50 anos, encontrado morto na madrugada desta quarta-feira com golpes de machadinha na cabeça em casa, na cidade de Duque de Caxias, na Baixada Fluminense. O corpo foi encontrado de manhã pelo filho, Paulo Correia da Silva Neto, 24 anos. Foram roubados um revólver calibre 38, que estava em nome do suboficial, cartão de crédito, celular e R$ 150 em dinheiro. Dentro da casa, os policiais encontraram uma machadinha.

O delegado da 60ª DP (Campos Elíseos), André Drummond, disse que o crime deve ter sido praticado por mais de uma pessoa e que a hipótese mais provável é de roubo seguido de morte. No entanto, ele estranhou o fato de alguns objetos de valor, como aparelho de DVD e som, além de talão de cheques e um revólver 32 não tenham sido levados.

Vizinho ouviu carro Ao depor na 60ª DP, Paulo Correia Neto contou que foi alertado por um vizinho que ouviu o barulho do disparo do alarme do carro do suboficial. O filho, que mora próximo, foi ao local e quando entrou, encontrou o pai já morto. Segundo ele, havia indícios de que o crime tenha acontecido momentos antes de ele chegar ao local.

A filha de Paulo, Cristiane Correia, 21 anos, contou que o pai não tinha inimigos e também não estava recebendo ameaças. Ela não soube dizer o que pode ter motivado a ação violenta dos assaltantes. O suboficial passou a se dedicar à criação de peixes logo após se reformar da Aeronáutica. O filho o acompanhava no trabalho.

O delegado André Drummond afirmou que começará a ouvir hoje os depoimentos dos filhos do suboficial para tentar esclarecer o crime. Ele disse que ontem a família alegou estar sem condições emocionais de falar sobre o caso. "Apesar de que a hipótese mais provável seja a de roubo seguido de morte, não podemos descartar outras possibilidades", explicou o delegado. O corpo do suboficial será enterrado hoje, em Duque de Caxias.