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Sábado - 09 de Março de 2013 às 07:26
Por: JOANICE DE DEUS

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Assim como prometeram no início da semana, empresas de locação e transporte de resíduos volumosos e da construção civil paralisaram as atividades ontem pela manhã, em Cuiabá. Eles cobram a implantação de mais três pontos de descargas na Capital e o cumprimento da Resolução 307/2002 do Conselho Nacional do Meio Ambiente - o Conama - que estabelece diretrizes para a gestão dos materiais da construção civil. A manifestação tem o apoio dos locadores que atuam em Várzea Grande. 

Vencedora de licitação em 2008, a Eco Ambiental é responsável pelo armazenamento, seleção e reciclagem do material na Capital. Entretanto, conforme o presidente da Associação de Empresas Locadoras de Equipamentos para Construção Civil de Mato Grosso, Adir Arantes, a Eco Ambiental desde anteontem passou a fazer a cobrança pela reciclagem, no valor de R$ 50,00 por caçamba ou R$ 10,00 m3 do transportador. 

"A responsabilidade pela reciclagem é do gerador e não do transportador. Se a gente não pagar na hora não descarrega", afirmou. Pela resolução, os geradores são pessoas, físicas ou jurídicas, responsáveis por atividades ou empreendimentos que gerem os resíduos. Já os transportadores fazem a coleta e do transporte dos resíduos entre as fontes geradoras e as áreas de destinação. 

Com os caminhões parados em trechos da avenida Beira Rio, os representantes das empresas locadoras cobravam uma posição da Prefeitura Municipal de Cuiabá. No período da tarde, eles trafegaram por algumas ruas da cidade. "A Eco Ambiental é uma concessionária e cabe a prefeitura mediar a questão", cobrou. Até o fim da manhã, a assessoria do Executivo não havia se manifestado sobre o assunto. 

Atualmente, 33 locadoras de caçambas atuam entre Cuiabá (24) e Várzea Grande (9). São 100 caminhões que recolhem em média 500 caçambas, ou seja, duas mil toneladas de entulhos por dia. Entretanto, faltam locais apropriados para a destinação nas duas cidades. "Em Cuiabá queremos a criação de mais três pontos de descarga. Um no Pedra 90, outro no Parque Atalaia e no Jardim Araçá", reivindicou Arantes. 

Já na Cidade Industrial, a partir do dia 21 de junho deste ano os resíduos não poderão mais ser levados para o lixão da cidade. O assunto, conforme Arantes, seria discutido ainda na tarde de ontem em reunião com o prefeito Wallace Guimarães. 




Fonte: Do DC

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